Não só a Saúde Pública, mas também o Serviço Único de Saúde (SUS) estão precisando de um delicado e urgente tratamento. O SUS não deve ser tido como algo definitivamente acabado e perfeitamente definido, mas considerado um processo em permanente construção. Depende muito do conjunto de interesses de forças políticas e econômicas. É objeto de ação política. E falta muito para a nossa população também sentir que tem o direito, líquido e certo, à Saúde. Mas também tem deveres e responsabilidade de participar. Tem direitos e tem deveres. Direito, sem dever, degrada. Dever, sem direito, escraviza.
O SUS abrange não só o cuidado com tratamentos assistenciais na doença, mas também com ações de promoção da Saúde, de prevenção de doenças, proteção a pessoas em situação de risco e de reabilitação, ações de vigilância epidemiológica evitando epidemias, campanhas de vacinação, etc, etc. A articulação de todas estas tarefas é fruto de instâncias e pactuação de Governos. Tudo tem que ser negociado. Mas tanto a Sociedade Médica Brasileira como a Ordem dos Advogados do Brasil e outras entidades estão querendo levar ao Congresso o projeto de um financiamento federal definitivo para atender melhor à necessidade de recursos para profissionais, equipamentos e gerenciamento adequado do SUS.
O SUS abrange não só o cuidado com tratamentos assistenciais na doença, mas também com ações de promoção da Saúde, de prevenção de doenças, proteção a pessoas em situação de risco e de reabilitação, ações de vigilância epidemiológica evitando epidemias, campanhas de vacinação, etc, etc. A articulação de todas estas tarefas é fruto de instâncias e pactuação de Governos. Tudo tem que ser negociado. Mas tanto a Sociedade Médica Brasileira como a Ordem dos Advogados do Brasil e outras entidades estão querendo levar ao Congresso o projeto de um financiamento federal definitivo para atender melhor à necessidade de recursos para profissionais, equipamentos e gerenciamento adequado do SUS.
Em Chapadinha, a situação da Saúde Pública é caótica. Tudo é deixado a desejar, ao “Deus dará”. Falta não só assistência médica, mas também organização, capacitação dos agentes de saúde, fiscalização e aplicação justa e escrupulosa dos recursos disponíveis. O abandono a que tem estado o Hospital Regional e os Postos de Saúde nos bairros e no interior, a dificuldade de arranjar consultas, a falta de transparência na aplicação dos recursos, a concentração da administração econômica de algumas Secretarias Municipais (inclusive a de Saúde, impossibilitando os coordenadores de criatividade e autonomia), o gasto das verbas destinadas à Saúde com assuntos que nada têm a ver com a Saúde... vem preocupando a população que não pode recorrer aos hospitais de São Luís, de São Paulo ou dos Estados Unidos, como vemos autoridades fazerem.
Tudo isto devia merecer mais atenção do Ministério Público que deve defender o direito, exarado na Constituição Federal de 1988, da população à Saúde. O Serviço de Saúde em Chapadinha precisa de tratamento urgente e inteligente, capacitação profissional e dedicação a pleno tempo dos responsáveis pelo setor que devem responsabilizar-se pela manutenção dos aparelhos em uso e por não deixar novos apodrecer, sem uso, no almoxarifado. Os Coordenadores, se não podem dedicar-se com brio e competência profissional, em todos os dias da semana, a exigir trabalho, limpeza, manutenção das ambulâncias, fiscalização... devem ceder o lugar para quem o possa fazer. Não podem ficar presos, apenas em dois ou três dias da semana, às cadeiras dos gabinetes.
Extraído do Blog da Paróquia de Chapadinha