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sábado, 13 de abril de 2013

Prefeita Ducilene Belezinha, Promotor de Justiça e Secretários Visitam Escolas com Reformas Inacabadas

 
Ascom/PMC

A prefeita Ducilene Belezinha, o secretário de Obras, Aluísio Santos, a adjunta, Rita Sandreya Cantanhede, o promotor de Justiça, Douglas Nojosa, o oficial de justiça, Joel Rodrigues, a secretária adjunta de Educação, Maria Coelho e o diretor do patrimônio público, Raimundo Nonato do Nascimento visitaram na manhã da última quinta-feira (11), cinco escolas e duas creches na cidade, onde foram iniciadas obras de reforma e construção pela gestão anterior, mas que não foram concluídas.
 
Essa visita foi agendada em reunião na promotoria no dia 20 de março, quando os secretários de Administração, Ilmar Mota, de Educação, Francejane Magalhães, adjunta, Maria Coelho e de Obras, Aluísio Santos apresentaram documentos onde constavam valores que já haviam sido gastos para a realização das reformas das escolas.
 
De acordo com o secretário de obras, Aluísio Santos, a visita teve como objetivo constatar, in loco, a situação que já havia sido apresentada à promotoria por meio de relatórios e documentos apresentando a atual situação dos prédios em questão. Com base no relatório, as reformas das escolas foram licitadas no ano de 2011, mas os trabalhos só teriam sido iniciados em dezembro de 2012. As obras são para 10 escolas na sede e mais de 30 para a zona rural.
 
 
 
Convidamos o promotor, que nos atendeu prontamente, para verificarmos pessoalmente, como algumas unidades escolares nos foram entregues. Viemos comprovar o que já consta no relatório feito pela secretaria de obras e que já havia sido enviado para a promotoria, descrevendo o problema de cada escola e creche”, disse o secretário.
 
A primeira escola a ser visitada foi a Unidade Integrada Almada Lima, lá o grupo foi recebido pela diretora, Regina Cláudia Abreu, eles passaram por todas as salas e algumas chamaram a atenção por causa do forte calor. O forro foi instalado, mas não foram feitas entradas e saídas de ar, deixando os alunos em ambientes muito quentes, dificultando a permanência nesses locais, principalmente no turno vespertino.
 
 
 
 
 
 
 
A segunda escola a ser visitada foi a Unidade Integrada Sebastião R. Lobo, no bairro do Caterpillar. A diretora, Aurilúcia Meneses, mostrou os pontos mais críticos da escola. O piso inacabado e com falhas no alinhamento podem se gerar acidentes.
 
 
 
 
 
 
 
Durante as visitas a prefeita Ducilene Belezinha passou por cada sala de todas as unidades, falou com os alunos e ouviu dos pequenos quais os problemas nas escolas.
 
 
 
Exemplo foi a pequena Maria Eduarda de apenas 8 anos da Escola Nossa Senhora Aparecida. A estudante destacou os problemas da escola.
 
 
 
Perguntei para a prefeita quando nossa escola vai ficar pronta, porque aqui tá muito quente. Eu queria uma escola bonita e limpa pra estudar”, disse a aluna do 2ª ano B.
 
Na escola Nossa Senhora Aparecida, o rejunte só foi iniciado, o forro do pátio ameaça cair e os banheiros apresentam várias deficiências.
 
 
 
Situação semelhante na escola Manoel José de Santana, onde o pátio da unidade foi ocupado por material de construção, mas os trabalhos foram paralisados apresentando riscos de acidentes.
 
Outra escola que também precisa ser observada é a U.I. Alexandre Costa, lá o piso só foi colocado em parte da unidade e o resto apresenta falhas, a diretoria divide o mesmo espaço que a biblioteca.
 
O diretor, Marco Antônio Cunha Martins, apresentou documentos, que recebeu assim que assumiu o cargo, e também destacou o que teve que ser feito na escola para que as aulas fossem iniciadas no período certo para que as crianças não tivessem o calendário escolar prejudicado.
 
 
 
De acordo com o promotor de justiça, Douglas Assunção Nojosa, a visita serviu para observar de perto, os problemas que os alunos e professores da rede municipal enfrentam diariamente com as obras inacabadas.
 
 
 
Estamos verificando os problemas dessas unidades escolares e conversando com os diretores para sabermos quais as dificuldades. O próximo passo é saber quanto foi gasto no início dessas reformas e obras que não foram concluídas e responsabilizarmos cada um por seus atos”, disse o promotor.
 
Esses são apenas alguns dos problemas visivelmente perceptíveis, pois além desses tem também as obras iniciadas com recursos do governo federal. Duas creches, uma no bairro do Areal e outra na Praça do Viva, Campo Velho.
 
No canteiro de obras dessas duas creches, o material já adquirido se deteriora com a ação do tempo e as empresas responsáveis pelos trabalhos não voltaram mais para o local desde o início da nova gestão.
 
 
 
 
 
 
 
Para a prefeita Ducilene Belezinha, a urgência em resolver a situação das escolas é muito grande, mas a prefeitura só poderá fazer algo quando as empresas apresentarem a documentação dos serviços já realizados, valores gastos e saber se elas irão concluir os trabalhos.
 
 
 
Só podemos fazer algo quando tivermos o respaldo judicial para concluirmos os trabalhos, pois essas obras não foram iniciadas por nossa gestão e mexer em alguma unidade escolar nesse momento, pode nos tornar cooresponsáveis. Agradecemos a vinda do Dr. Nojosa e contamos com o apoio da justiça para resolvermos o quanto antes essa situação, pois nossas crianças precisam de locais dignos para estudar”, concluiu a prefeita.
 
A visita se encerrou na construção da creche na Praça do Viva, lá o acesso à obra estava interditado e o grupo não pode entrar para checar a situação da obra.
 
 
 
 
 
 
 
A próxima visita será realizadas em escolas da zona rural no próximo dia 18.
 
Escolas visitadas:
Unidade Escolar Dr. Almada Lima
Unidade Integrada Sebastião R. Lobo
Unidade Escolar Nossa Senhora Aparecida
Creche do Areal
Unidade Integrada Manoel José de Santana
Colégio Alexandre Costa
Creche na Praça do Viva
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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