Por: Samuel Bastos - Portal Gaditas
Durante o último final de semana ficamos surpreendidos com a onda de denúncias nos blogs alinhados ao governo contra o atendimento no Hospital Antonio Pontes de Aguiar - HAPA de Chapadinha. Em conversa com a Diretora do Hospital Josy Menezes o relato difere um tanto da forma como as denúncias foram repassadas. De acordo com Josy de fato o final de semana no Hospital foi intenso, no entanto não houve casos de falta de atendimento.
“Infelizmente diante de tantas denúncias a diretoria não foi procurada para prestar esclarecimentos do que realmente houve. O município não ficou sem raio X como foi repassado por alguns veículos de comunicação, ocorre que estamos com uma máquina bastante moderna e a falta de energia desconfigurou o equipamento, deixando inclusive parte do Hospital sem energia, o que logo em seguida foi restaurado”, disse ela.
Com respeito aos acidentados, a Diretora do Hospital garante que embora a demanda de pessoas atendidas tenha sido grande, todos os que procuraram a unidade hospitalar foram atendidos.
“Tivemos pessoas envolvidas em acidentes que eram de Vargem Grande e ao serem deslocados pela ambulância queriam ser transportados diretamente para o seu município de origem, fato que não pôde ser feito sem que o atendimento fosse efetuado. Parte dos envolvidos estavam alcoolizados e ao serem medicados foram encaminhados para casa porque foi constatado pelo médico que não havia necessidade de internação”, explicou.
Josy explicou que a determinação do Secretário Municipal de Saúde, Charles Bacellar, é que todos os pacientes sejam atendidos e os casos mais complexos sejam encaminhados para São Luís.
“Essa gestão recebeu um município sucateado e me estranha muito que os desmandos de anos onde esse Hospital nem medicamentos tinha foi silenciado por aqueles que hoje tentam apontar as falhas, esquecendo-se que em cinco meses de gestão não há como reparar os danos causados a saúde de Chapadinha pelas gestões anteriores. Pela PPI vigente embora recebendo pacientes dos municípios da região, há procedimentos que não são de nossa competência pois a referência é São Luís. Se houvéssemos recebido pacientes com necessidade de atendimento e que o Hapa não tivesse como atender não cometeríamos o crime de negar socorro, ao contrário, temos uma equipe preparada para fazer o deslocamento desses usuários a capital. Essa gestão tem trabalhado para resolver os problemas que sabemos serem grandes, assim temos feito e assim vamos continuar fazendo”, informou ela.