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terça-feira, 15 de março de 2011

Aumenta número de casos de dengue hemorrágico em Chapadinha


Depois do caso de dengue hemorrágico registrado no fim de dezembro do ano passado, do garoto Juan Pablo (meu filho,  que graças a Deus conseguiu escapar), inúmeros já foram diagnosticados em Chapadinha.  Muitas pessoas, sabendo da nossa experiência com a situação, têm nos procurado para saber que providencias tomar.

Já escrevi no blog várias vezes sobre o assunto. Conversei com a secretária de saúde e com a prefeita sobre a gravidade da situação. Elas me disseram que há equipes espalhadas na cidade, visitando casas e orientando a população quanto ao que fazer para combatermos o mosquito transmissor da doença. Conversei, inclusive, com a secretária municipal de educação, sugerindo que tirassem um dia para mobilizar alunos, a fim de chamar a atenção, ainda mais da comunidade sobre o papel de cada um nessa guerra contra o dengue.

Ainda estamos a aguardar uma ação mais firme nesse sentido. Mas, sinceramente, se tudo isso é para o nosso bem e depende principalmente da conscientização de todos nós, eu pergunto: o que estamos esperando para arregaçarmos as mangas e mergulharmos de vez nessa luta?

Pais choram morte de bebê, vítima de dengue
Será preciso alguém da nossa família morrer para que seja tomada uma atitude mais eficaz contra essa situação? Não, gente. Não vamos deixar isso acontecer. Na minha casa e nas proximidades, estamos tendo todo o cuidado. Mas ainda tem gente que não compreende e se aborrece com nossa persistência. Acha que isso não passa de besteira.

Mas vai deixar de ser uma bobagem e causar grande preocupação, a ponto de fazer você xingar e culpar os hospitais daqui e/ou de São Luis quando você ou alguém de sua família for a vítima. Vamos torcer para que isso não seja necessário e que ninguém tenha que morrer, como resultado do conjunto desta obra, para que algo seja feito.

Pessoa com dengue hemorrágico
Isso não é problema só meu e de meu vizinho. É questão de saúde pública e diz respeito a todos nós e às autoridades. Antes, ninguém acreditava que o tipo hemorrágico do dengue pudesse nos atingir. Pensávamos que só depois de contrairmos os três tipos menos graves é que o hemorrágico nos pegaria. Hoje, é mais comum do que imaginamos. Se o tipo clássico, sem os cuidados necessários, pode matar, imaginem o mais grave, que já tirou a vida de centenas de pessoas em outros estados.

Vamos lá, gente. Esse é um assunto que é da nossa conta, sim. Termine de ler este texto e vá agora mesmo no seu quintal e faça uma limpeza geral. Depois, vá no seu vizinho (sem malícia) e convide-o a fazer o mesmo. Eu já fiz a minha parte. Agora é a sua vez.

Obs.: a qualquer febre acompanhada de dor de cabeça, desconfie logo e previna-se, não dando remédios que possam causar efeitos colaterais e piorar a situação. Os doentes não podem tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o aparecimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.

Já no caso mais grave da doença, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento com perdas de sangue e choque circulatório.

Pra facilitar, vamos postar abaixo algumas informações sobre o DENGUE, nas sua várias formas:

Introdução
A Dengue é uma virose, ou seja, uma doença causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.
Tipos da doença e sintomas   

A doença pode se manifestar de duas formas: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.
 
Dengue Clássica: os sintomas são mais brandos. A pessoa doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a ceder a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Neste caso, dificilmente acontecem complicações, porém alguns doentes podem apresentar hemorragias leves na boca e nariz.
 
Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez): neste caso a doença manifesta-se de forma mais grave. Nos primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Porém, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias em vários órgãos e choque circulatório. Pode ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais intensas e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não ocorrendo acompanhamento médico e tratamento adequado, o paciente pode falecer.
 
No verão essa doença faz uma quantidade maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra ótimas condições de reprodução. Nesta estação do ano, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas, aumenta e melhora o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea do inseto depositar seus ovos. Outro fator que faz das grandes cidades locais preferidos deste tipo de mosquito é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano.
 
Prevenção e Combate à dengue

Como não existem formas de erradicar totalmente o mosquito transmissor, a única forma de combater a doença é eliminar os locais onde a fêmea se reproduz.
 Algumas dicas de ações:  
·          Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.
·          Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas
·          Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.
·          Tratar as piscinas com cloro e fazendo a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.
·          Manter as calhas limpas e desentupidas
·          Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença. 
Tratamento:   

Para o caso da dengue clássica, não existe um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se repouso e alimentação com muitas frutas, legumes e ingestão de líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o aparecimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.
Já no caso mais grave da doença, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento com perdas de sangue e choque circulatório.

Curiosidades:
·          Você sabia que um ovo de Aedes Aegypti pode sobreviver em ambiente seco por aproximadamente 400 dias. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá gerar uma larva e, em seguida, o mosquito.
·         A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa, nem mesmo através de alimentos ou uso de objetos. 
 
Fontes:  
·           http://www.prdu.rei.unicamp.br  -Unicamp
·           http://portal.sespa.pa.gov.br - Portal de Saúde Pública do Pará


Participação do Leitor:

De: Renardo Almeida em 12/03/2011 13:02
IP: 187.40.11.153
Para: William Fernandes
Merece materia. Fui à visita de sétimo dia do amigo J.Coutinho e observei que o Cemitério Central de Chapadinha é um verdadeiro criadouro de mosquito da dengue, são inumeros vazos com rosas colocado por familiares em tumulos e todos com muita agua, inclusive olhei um amigo que tambem estava presente esvaziando varios vazos. To falando só de um Cemitério, espero que a pessoa que seja responsavel tenha o bom senso e providencie a limpeza imediata para o bem de totos.

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