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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Banda do Chapadinhense Dewis Caldas é Destaque no Portal G1

Banda Engenho de Dentro surgiu a partir da composição de uma música 
(Fotos: Eduarda Fernandes/G1)

Do G1/MT

Banda reúne música, artes plásticas e dança nos palcos em Cuiabá.
Engenho de Dentro tem cinco anos e se destaca por fazer música autoral.
Músicos gostam de inovar com apresentação misturando tipos de arte.
Uma banda que reúne elementos de outras artes além da música nos palcos tem atraído a atenção do público em Cuiabá. Formada há cinco anos, a banda Engenho de Dentro decidiu, há dois anos, mudar o conceito dos seus shows incluindo dança e até artes plásticas em suas apresentações. Enquanto os músicos desenvolvem acordes de ritmos variados, do jazz ao rock, uma dançarina se exibe junto à banda e um artista plástico pinta uma tela perante o público.


Dewis Caldas (contrabaixo) - também, é Jornalista

O som experimental da Engenho de Dentro é executado pelos integrantes Roger Dario (vocal), Robson Resner (gaita), Dewis Caldas (contrabaixo), Carlos Gontijo (teclado), Igo Bandeira (bateria) e Marcos Maia (guitarra). A banda nasceu de uma forma inusitada, na contramão do usual. Em meados de 2008, os músicos Roger Dario e Robson Resner se uniram nas horas vagas do trabalho para compor a música "Cadê Geni". Depois da composição finalizada, Roger disse a frase que deu início a tudo. "Vamos fazer uma banda para essa música".



O som experimental da Engenho de Dentro é executado pelos integrantes Roger Dario (vocal), Robson Resner (gaita), Dewis Caldas (contrabaixo), Carlos Gontijo (teclado), Igo Bandeira (bateria) e Marcos Maia (guitarra). A banda nasceu de uma forma inusitada, na contramão do usual. Em meados de 2008, os músicos Roger Dario e Robson Resner se uniram nas horas vagas do trabalho para compor a música "Cadê Geni". Depois da composição finalizada, Roger disse a frase que deu início a tudo. "Vamos fazer uma banda para essa música".

Os músicos apresentam a Engenho de Dentro como uma banda sem rótulos. Dizem que fazem uma mistura que passeia entre os mais variados ritmos, do blues ao jazz, da MPB ao rock. A performance no palco é o que mais diferencia os músicos. Por mais de uma vez o artista plástico Jhon Douglas foi convidado a criar suas telas no palco, de acordo com o que a música lhe inspirasse. A inovação agradou e recentemente a Engenho de Dentro recebeu um convite para remontar a proposta no teatro do Sesc Arsenal, em Cuiabá.

Essa mistura de artes levou a banda a convidar uma dançarina para se apresentar em outro show, com a mesma concepção. Dessa vez a dançarina Aline Fauth seria guiada pela música da Engenho.

O maior problema enfrentado pela banda, relatam os músicos, é a falta de locais para tocar em Cuiabá. “Não é todo lugar que aceita bem a nossa proposta. Alguns têm uma segmentação muito fechada”, relata Carlos Gontijo. “A nossa música não é feita pensando em ser vendável, a gente faz e se gostarem é uma consequência”, pontua Dario.


Músicos da Engenho de Dentro dizem que não gostam de rótulos: 
tocam blues, jazz, MPB e rock
(Fotos: Eduarda Fernandes/G1)

Composição própria

Desde a primeira formação a premissa sempre foi fazer música autoral. Como todos os integrantes têm profissões paralelas, o que arrecadam em shows é investido na própria banda, na compra de instrumentos e figurinos.

E a extravagância dos músicos vai além dos palcos. O próximo projeto é a gravação de um CD, idealizado e produzido por eles mesmo. A banda planeja se recolher por um tempo na cidade de Chapada dos Guimarães, a 65 quilômetros de Cuiabá. E lá, isolados do mundo, pretendem 'vomitar suas ideias', como diz Robson Resner. O vocalista Rober Dario explica que Chapada foi escolhida pela energia da região. "É a mescla do bem e do mal. Pela paz e pelo caos que nos causa. E também pelo fato de podermos emprestar da natureza toda a inspiração". Durante a reclusão, a intenção do grupo é também gravar um curta-metragem sobre o produção do disco e a trajetória da banda.


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