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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

CHAPADINHA - Internos da Unidade Prisional (UPR) Participam de 'Palestra Sobre Prevenção da Hanseníase'

Janeiro é o mês internacional da luta contra a hanseníase

Chapadinha/MA - Quinta-Feira, 30.Janeiro.2020


A Unidade Prisional de Ressocialização-UPR de Chapadinha, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) realizou no último dia 21, uma 'Palestra Sobre Prevenção a Hanseníase' com internos da unidade prisional.



Janeiro é o mês internacional da luta contra a hanseníase, cujo o tema é: “Hanseníase tem tratamento, tem cura, tem a nossa ajuda”.

O evento contou com a presença da Coordenadora do Programa de Hanseníase do município de Chapadinha, enfermeira Josy Rodrigues que na oportunidade orientou os internos sobre a campanha "Janeiro Roxo", esclarecendo ainda sobre a prevenção, diagnóstico, tratamento e a importância da identificação precoce para evitar complicações e encaminhamento de casos suspeitos para avaliação.


Também estiveram presente as especialistas técnica da unidade prisional Maciane Meireles (Enfermeira), Claudia Moura (Psicóloga), Abilene Mendes (Técnica de Enfermagem) o Diretor Administrativo Robson Barreto e demais servidores.


O que é Hanseníase?
A hanseníase, conhecida antigamente como Lepra, é uma doença crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. Possui como agente etiológico o Micobacterium leprae, bacilo que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos com capacidade de ocasionar lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.
Como ocorre a transmissão da hanseníase?
A transmissão da hanseníase se dá pelo contato prolongado e frequente com uma pessoa infectada pelo bacilo e que não esteja em tratamento. A pessoa infectada expele bacilos (bactérias) através do sistema respiratório superior quando ela fala, tosse ou espirra, por meio da saliva e secreções nasais.
Como a bactéria tem uma baixa infectividade, apenas o contato por vários anos e frequente com a pessoa infectada é capaz de ocasionar a transmissão da hanseníase. Quando a pessoa inicia o tratamento para erradicar a doença, a transmissão é interrompida.


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