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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aderson Lago Usou Dinheiro Público para Ajudar Grachal a se Defender em Brasília

No dia 16 de outubro de 2008, o então prefeito de Mata Roma, Lauro Albuquerque, o Grachal (PDT), embarcou em um vôo para Brasília. Ele tentava recuperar o mandato e a candidatura à reeleição, cassados pela Justiça Eleitoral.

Acompanhava Grachal (foto) o seu assessor, Ermildo Barbosa, o "Branquim", tido como provável substituto numa esperada nova eleição em Mata Roma.

O dinheiro para as passagens dos dois - R$ 3.360,00 - saiu dos cofres públicos do Estado, mais precisamente bancados pela Casa Civil do então governo Jackson Lago (PDT), chefiada pelo seu primo Aderson Lago.

Aderson é o principal aliado de Grachal. Ermildo chegou a ser seu assessor na Casa Civil.
Tradução lógica: Aderson Lago usou dinheiro público para ajudar seus aliados a defender interesses particulares.

Grachal, Branquim e Aderson já são investigados pela Comissão de Investigação de Crimes Contra o Erário Estadual (CICCEE) no escândalo “Ópera-Prima” - que, segundo a polícia, desviou dinheiro público para pagar o ex-deputado pela sua candidatura “laranja” nas eleições de 2006.

O esquema de liberação de passagens para aliados está sendo investigado em outra frente e consta do Relatório Nº 11/2009-AGAJ da Controladoria-Geral do Estado.

Segundo a investigação, Aderson Lago desviou nada menos que R$ 6,5 milhões em “passagens aéreas distribuídas irregularmente” e “fretamento de vôos sem comprovação de uso”.

Muitas dessas passagens foram liberadas para interesses particulares, como prova o caso de Grachal, constante do Processo nº 2957/08 em poder da CGE.
Fonte: Blog Marco D´Éça - Imirante.com

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