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São raros os ângulos de análise que permitem uma visão animadora do cenário e dos rumos da saúde pública de Chapadinha, enredada numa teia de deficiências, com problemas de desvios de recursos públicos e de má gestão, entre as quais se destacam as preocupantes ressalvas no relatório do Conselho Municipal de Saúde de Chapadinha, que reprovou por 10 a 8 votos as contas da Secretaria Municipal de Saúde do exercício de 2009, por ter constatado inúmeras irregularidades tais como: salários exorbitante, acima de R$ 20.000,00 (vinte mil) pago a assessores, 18.720 consultas ao ano, fora as 96.858 de emergência totalizando 115.678 consultas, número bem acima do normal, reforma sem licitação R$ 327.645,11, alugueis sem contrato e destinação R$ 168.000,00, arrendamento hospitalar a revelia e sem a anuência do Conselho R$ 1.407.073,70 e combustível R$ 435.440,75 sem registro de placa e itinerários dos veículos que foram abastecidos.


Essas rábidas pinceladas traçam um quadro da saúde de Chapadinha, mas não esgotam suas nuances, pois muitas das causas têm origem em gestões passadas. Mas não se pode olhar apenas pelo retrovisor, pois é preciso mirar à frente para chegar ao destino desejado. Por isso, é mais do que hora de pensar em soluções para tirar a saúde publica de Chapadinha do estado em que se encontra.