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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Piqui Ameaçado de Extinção no Cerrado Maranhense

A beleza da flor do piqui

Antes da chegada da soja no Cerrado Maranhense, no final da década de 70, inicio dos anos 80 - o fruto do piqui era encontrado com abundância nos chapadões do sul do Estado. Com derrubada de toda a cobertura vegetal do cerrado para o plantio da leguminosa, o fruto está ameaçado de extinção.
 
O piquizeiro, como é conhecido pelos sertanejos, é uma árvore frondosa que chega a 10 metros de altura. Seu fruto tem uma polpa rica em óleo comestível, sendo muito rica em vitamina A e C e proteínas. Altamente calórico, perfumado, assim como o gosto meio adocicado, é usado como condimento.



O piqui



Galinhada com piqui

Os frutos são muito usados para se cozinhar com arroz ou outros pratos salgados, das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás.
 
A amêndoa ou castanha é comestível e muito saborosa. É utilizada na indústria de cosméticos para a produção de sabonetes e cremes, usado para fortalecer a pele. O óleo da polpa tem efeito tonificante, sendo usado contra bronquites, gripes, resfriados e controle de tumores. O chá das folhas é tido como regulador menstrual, combatendo também enfermidades dos rins e bexiga.
O cruel da história do piqui no Cerrado Maranhense é que pode desaparecer bem antes de se conhecer e explorar o seu potencial de forma comercial. Ninguém aqui é contra o desenvolvimento, mas, a preservação é importante tanto para quem conheceu de perto o potencial do piqui como para as gerações futuras.
 
 
 

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