Iniciado semana passada, o julgamento do prefeito de Santa Quitéria, Manin Leal (DEM - foto), terminou empatado em 3 a 3. O voto de minerva seria do presidente do TRE, Raimundo Cutrim, mas ele pediu vistas do processo. O prefeito teve contas rejeitadas pelo TCU após o registro de sua candidatura à reeleição.
Ele é acusado de receber recursos do Governo Federal e não construir poços artesianos em povoados da cidade. Mas é aí que surge o problema: o TCU diz que as obras não foram feitas, mas o Ministério da Integração Nacional, que repassou o dinheiro, após visita in loco, atestou a existência dos poços. Mesmo assim ele teve as contas reprovadas pela Corte de Contas da União.
Na semana passada o relator da matéria, José Joaquim, votou pela cassação do registro de candidatura de Manin Leal. Foi seguido na ocasião pela juíza Márcia Chaves. No julgamento desta quinta-feira (15), Sérgio Muniz, Raimundo Barros e José Carlos Sousa e Silva votaram contra o relator. Magno Linhares votou pela suspensão do processo por seis meses até que o TCU julgue um recurso do prefeito. Após o voto dele, o relator e Márcia Chaves mudaram seu posicionamento seguindo este entendimento. Por isso, o julgamento acabou em 3 a 3.
Agora o voto de minerva de Raimundo Cutrim pode inocentar o democrata ou definir pelo adiamento do caso. Manin não quis nem saber. Deixou o TRE comemorando a decisão.
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