GH Marmoraria & Vidraçaria

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Idoso depressivo comete suicídio em Chapadinha

Foto-reprodução: TV Band/Chapadinha
Segundo familiares, a depressão e a presença de ansiedade e, de desordens de personalidade, teriam sido as causas que levaram Antonio Cardoso (foto), um idoso de 78 anos de idade, morador do bairro Fonte do Mato, a cometer o suicídio. De acordo com familiares, ultimamente ele se apresentava bastante inquieto e muito preocupado com questões familiares. O ancião foi encontrado no quarto em que dormia, enforcado por uma corda e já sem vida, por familiares.

Números Preocupantes
A cada três segundos uma pessoa comete suicídio, no mundo divulga a Organização Mundial de Saúde (OMS). O suicídio é atualmente uma das três principais causas de morte no mundo entre os jovens e adultos de 15 a 34 anos. A agência da OMS diz ainda que as estimativas revelam que para cada pessoa que comete suicídio, 20 ou mais tentam sem sucesso. A Organização estima que a maioria dos mais de um milhão e cem mil suicídios a cada ano poderia ser prevista e evitada.

O aumento no número de casos e tentativas de suicídio vem sendo alvo de grande preocupação, nas últimas décadas, em muitos países. Há quem acredite que é necessário que o Estado adote medidas adequadas e garanta tratamento adequado às pessoas que sofrem de algum tipo de distúrbio.

Alguns acham que a depressão revela uma "fraqueza" do paciente, pouquíssimos sabem que ela pode acompanhar desordens físicas, desequilíbrios químicos ou até alguns remédios e deficiências na alimentação. Muitos acham que a depressão é "frescura" e poucos sabem que é uma doença física que é tratável. Afinal, ela não existe no espaço externo, mas dentro das pessoas. Há coisas desaconselháveis para dizer a um paciente, como "isso não é sério, vai passar"; "aguenta firme" etc. Não é conveniente "desqualificar" a doença, ainda que não se deva estimular um possível "culto da depressão". O tratamento da depressão deve ser uma atividade coletiva, que mobilize amigos e familiares do paciente. Necessitamos mudar o imaginário popular a respeito de doenças mentais e de terapia. São mudanças críticas porque, com elas, salvaremos muitas vidas.

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