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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Reunião para Entrega do Relatório da Campanha da Fraternidade



 
Por: Pe. Manuel Neves - Pároco de Chapadinha
 
Como estava suficientemente noticiado, realizou-se o Encontro Pastoral Extraordinário, no passado sábado (19 de maio), para entregar às autoridades o Relatório do que foi refletido nos grupos durante a Campanha da Fraternidade. A presença popular não foi condizente com a importância do evento. Mas a Matriz esteve quase cheia. As autoridades estiveram presentes e a quem agradecemos: Prefeita, Secretária de Saúde e Presidente da Câmara. Lido e explicado, pelo Pirrita, o Relatório, foi constituída uma Mesa, coordenada por Leoneide, e as autoridades puderam falar.
 
 
Fotos do evento: Blog Chapadinha Online

O Paiva, Conselheiro do Conselho Municipal de Saúde, queixou-se da falta de transparência na prestação de contas, da morosidade da Justiça em dar decisões ao que lhe é proposto, deu exemplos da falta de informação ao Conselho do que é resolvido e licenciado e do mau funcionamento dos Hospitais e Postos de Saúde.
 
 
A Secretária Municipal de Saúde, Maria José Coutinho, frisou que estava contente com o que ouviu e evidenciou seus anteriores e atuais cargos que ocupa.
 
 
A Presidente da Câmara Municipal, vereadora Márcia Gomes, disse que jamais a Câmara foi omissa e que estava lá para servir o povo.
 
 
A Prefeita, Danúbia Carneiro,  falou que iria estudar o relatório, ponto por ponto, e que os recursos que recebia eram insuficientes, até porque o Hospital Antonio Pontes de Aguiar (HAPA) funciona como regional.
 
 

Ainda se receberam algumas perguntas da assembleia, mas o tempo ia adiantado. Ao encerrar o Encontro, o Pároco Pe. Manuel Neves, lamentou que um Município onde se gasta um milhão e seiscentos mil reais no Carnaval só tenha 29 mil reais para remédios, cada mês. Frisou a ausência e a falta de proximidade e de fiscalização dos serviços de Saúde da parte da Secretária, os altos preços dos aluguéis da casa de apoio em São Luís e do CRAS em Chapadinha (quatro mil reais cada mensalmente), da incompreensível centralização da administração municipal que não dá autonomia e criatividade às secretarias, da falta de um Cemitério Municipal, da necessidade de se resolver o problema da água, dos altíssimos vencimentos que alguns recebem...

Este foi o princípio de um processo que vai continuar. Ficou comprovado que não existe projeto municipal para a Saúde Pública em Chapadinha e que tudo anda como calha. A Saúde de Chapadinha precisa de mais Saúde. Os responsáveis têm que acordar para a triste e abandonada realidade em que ela se encontra. Não dá para continuar. E o Relatório vai ser enviado para São Luís e para Brasília. Queremos uma Auditoria. Vamos fazer um Dia de Luta e um Seminário com especialistas na área da Saúde, do Direito e das contas para que estejamos bem informados e possamos participar melhor.
 
 
Se os Responsáveis pela Gestão desta área não são capazes de estar mais presentes e atuantes que se demitam. A Pastoral da Saúde vai ser imediatamente fundada depois do próximo encontro do Conselho Paroquial e terá um blog para nos informar do que se vai passando.
 
 
 

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