A sessão desta segunda-feira (24), na Câmara Municipal de Chapadinha, foi voltada inteiramente para debater a problemática da falta de água na cidade. A vereadora Márcia Gomes, presidente da Mesa Diretora, disse que é preciso levar à Câmara as pessoas responsáveis, como o presidente da Caema e o presidente da empresa que está executando a obra de ampliação do sistema de abastecimento de água na cidade, a fim de prestarem esclarecimentos à população.
Segundo Márcia, é preciso que haja uma união de forças entre os poderes e a sociedade. Se for preciso, formaremos comissão pra ir a São Luís, vamos às ruas e, até mesmo, bater lata, para que a situação não permaneça como está, nem piore.
O vereador Nonato Baleco – PDT, cobrou uma explicação sobre o projeto. “Houve muita propaganda sobre esses R$ 23 Milhões. É preciso saber quanto já foi sacado e quanto já foi gasto". Baleco e Márcia concordaram que a prefeitura deve decretar estado de emergência, para que o município possa buscar ajuda junto aos governos estadual e federal.
Estado de Emergência
Mais cedo, em entrevista à Rádio Mirante, o secretário municipal de Infraestrutura, Aluísio Santos (foto ao lado - arquivo), já havia adiantado o interesse do município em decretar estado de emergência, o que deve ser feito nesta quarta-feira (26). Em contato com o blog (William Fernandes), Aluísio informou que a prefeita Belezinha está em São Luís, onde já manteve contatos com a Caema e com a Cemar, discutindo sobre medidas a serem tomadas para agilizar uma solução para o problema.
Segundo o secretário, Belezinha pediu presa para que sejam colocados em funcionamento os dois poços profundos que já estão prontos, no Recanto dos Pássaros e na sede da Caema, no Bairro Campo Velho.
Aluízio informou ainda, que a prefeitura abastece mais de 80% dos domicílios do município, com 120 poços artesianos, sendo 63 na zona rual e 57 na sede.
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