Aluízio e Belezinha reafirmaram a necessidade da união de todos, inclusive setores de oposição, para solucionar o problema.
Do Blog CN1
A prefeita Belezinha realizou no fim da tarde desta quinta-feira (27), no auditório da Prefeitura de Chapadinha, uma reunião para tratar do problema do abastecimento de água na cidade. A prefeita Ducilene Belezinha ao lado da Caema, secretários municipais, câmara de vereadores - inclusive oposição -, UFMA, diretores de escolas e representantes de entidades, discutiram o tema em busca de soluções para a situação da barragem da Itamacaoca.
A gerente regional da Caema, Rosângela Portela, disse que a partir da próxima terça-feira, 1° de setembro, o poço profundo do Recanto dos Pássaros, começa a funcionar, com uma vasão inicial de 40 m³ e que o da sede (Centro), recebeu nesta quinta-feira (27) nova bomba, que vai aumentar a vasão para 80 m³, o que deve amenizar o problema em grande parte da cidade. Rosângela garantiu ainda, o início do funcionamento do poço profundo do Bairro Novo para o dia 15 de outubro.
A prefeita Belezinha e o secretário municipal de Infraestrutura, Aluízio Santos estiveram reunidos na tarde desta quinta (27), em São Luís, com o presidente da Caema, Davi Teles - que estará em Chapadinha na próxima semana -, cobrando celeridade nas obras da Itamacaoca e na conclusão destes poços.
A prefeita Belezinha e a presidente da Câmara, vereadora Márcia Gomes, fizeram duras críticas à Caema, que é a responsável pelo abastecimento de água na cidade e que não fez os investimentos necessários para evitar que a situação chegasse esse ponto.
Aluízio e Belezinha reafirmaram a necessidade da união de todos, inclusive setores de oposição, para solucionar o problema. No encontro estavam presentes, além da presidente da Câmara, Márcia Gomes, os vereadores Samuel Nistron, Lívia Saraiva e Francisca Aguiar, da base aliada e os de oposição, Manim Lopes, Misse Clay Araújo e Eduardo Braga.
Aluízio cobrou da Caema, uma fiscalização mais rigorosa na área da Itamacaoca e em toda a cidade, principalmente nos lava jatos, para evitar o desperdício de água.
O presidente do Comitê da Bacia do Rio Munim, o geólogo Carlos Borromeu, que já foi funcionário da Caema, culpou a empresa e, em especial, o presidente da companhia, Davi Teles, que, segundo ele, não tomou as providências quando deveria. "A Caema não respeita o povo do interior", destacou Borromeu.
Os vereadores Manim, Samuel e Braga disseram que é hora de uma ação imediata das autoridades, e que todos estão prontos para ajudar no que for preciso.
Os professores da UFMA, Cláudio Gonçalves e Régis Catarino, disseram que há cerca de 9 anos, quando chegaram a Chapadinha, vem alertando para o problema e que estão dispostos a contribuir na busca de soluções. Régis destacou trabalho que ele e colegas de UFMA realizaram na Itamacaoca.
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