Por Sousa NetoA Família de Liliane juntamente com um grupo amigos, confirmaram na noite desta sexta-feira (9), em reunião realizada na sede do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Chapadinha (Sindchap), que irão realizar uma passeata neste sábado (10), com concentração a partir das 17h, em frente ao Sindchap e, para isso, CONVIDAM toda a sociedade chapadinhense para participarem desta mobilização social.
Liliane Pinto dos Santos, 30 anos, foi cruelmente assassinada no último dia 3.
O objetivo é chamar a atenção da sociedade para o fato e também fazer um clamor por justiça para elucidação do caso. A passeata deve sair da frente do Sindchap, e seguir um percusso que inclui paradas em frente ao Fórum; na Praça da Bíblia (frente ao box da PM), frente a Câmara Municipal e frente a Igreja Matriz.
Segundo Netinha, a passeata será não só por justiça, mas também para chamar a atenção para a falta de tranquilidade que as pessoas enfrentam hoje. "Será uma caminhada pela paz e clamor por justiça", afirmou a irmã de Liliane.
"O objetivo será sensibilizar a população para o aumento gradativo da violência e, consequentemente, à impunidade em relação aos criminosos" disse a profª Maria Coêlho, uma das pessoas amigas que estão organizando a caminhada.
Para Juvenal Neres (foto ao lado), um dos idealizadores da caminhada, "a mobilização social serve para transformar a dor da saudade em força para pedir justiça aos dirigentes políticos do País" Ainda de acordo com Juvenal Neres "está na hora das famílias resgatarem valores, principalmente a justiça. As famílias devem transformar a dor em história de luta por uma melhoria na condição social do País, principalmente em clamar por justiça", destacou.
Além da caminhada, o grupo pretende entregar aos representantes políticos, tanto municipais quanto estaduais, documento solicitando medidas para garantir a segurança em nosso município e no Estado.
"Queremos também gerar uma discussão sobre o assunto com diversos setores da sociedade para mudarmos este cenário", disse Chico da Cohab, um dos participantes da caminhada. "É uma forma que nós temos para agir. Não é somente fazer uma caminhada, mas pedir alguma solução para casos desta natureza", desabafou Chico.
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