O deputado estadual Paulo Neto (PHS - foto), vê com tranqulidade a ameaça do presidente do PSB, José Antonio Almeida, de tentar tomar o mandato dos parlamentares que deixaram a legenda.
Neto garante estar pronto para enfrentar o processo - “até a última instância” - com argumentos que mostrarão a perseguição que sofreu no seio socialista.
- Tenho muito motivos para deixar o PSB. O partido nunca esteve presente quando precisei - desabafa o deputado.
Refere-se ele às acusações do Ministério Público, em 2007, de que teria usado recursos da Prefeitura de Presidente Vargas na gestão do falecido prefeito Raimundo Bertin. Paulo Neto reclama que o PSB nunca veio a público para desagravá-lo.
Com relação à justificativa do presidente da Assembléia, Marcelo Tavares, de que os deputados estavam sendo cobrados agora porque foram bem aquinhoados no governo José Reinaldo - e, portanto, deveriam agradecer e não deixar a legenda - o ex-socialista também tem resposta na ponta da língua:
- O governo dele (José Reinaldo), também foi bem aquinhoado com os nossos votos, tanto na eleição quanto nas votações da Assembléia.
Paulo Neto não demonstra preocupação sequer com a ameaça de José Antonio Almeida, de requerer os mandatos liminarmente na Justiça Eleitoral. Ele é irônico com o advogado:
- Se fosse confiar nele, minha mulher jamais seria prefeita de Mata Roma, porque ele foi o primeiro a dizer que Grachal não sairia no TSE.
- Se fosse confiar nele, minha mulher jamais seria prefeita de Mata Roma, porque ele foi o primeiro a dizer que Grachal não sairia no TSE.
Além de Paulo Neto, o PSB quer tomar os mandatos de Afonso Manoel (agora no PMDB) e José Lima (PV).
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