Devem vacinar-se, contra a febre aftosa,
todos os rebanhos bovinos e bubalinos.
O prazo para vacinação de rebanhos, contra a febre aftosa, foi prorrogado por mais 10 dias. O comunicado foi feito pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged). A portaria autorizou a extensão do prazo oficial da 2ª etapa de vacinação, que terminaria no último domingo (30), e, agora, vai até o dia 10 de dezembro. Já o prazo de comprovação da imunização do rebanho foi estendido até o dia 19 de dezembro.
De acordo com o diretor-geral da Aged, Fernando Lima, a prorrogação foi necessária devido ao baixo índice de procura das vacinas nas revendas autorizadas e ao número insuficiente de doses enviadas para atender à demanda do rebanho do Estado, que ultrapassa os 7,5 milhões de cabeças bovinas e bubalinas.
“Tradicionalmente, sabemos que os criadores costumam deixar para os últimos dias o cumprimento da vacinação, porém, comparando com campanhas anteriores, verificamos que a média está abaixo do esperado e decidimos estender o prazo para intensificarmos a sensibilização dos criadores para a importância da vacinação do seu rebanho, ainda mais agora, que já conquistamos a zona livre de febre aftosa com vacinação e precisamos redobrar os esforços para manter essestatus sanitário”, explica Fernando Lima.
Devem vacinar-se, contra a febre aftosa, todos os rebanhos bovinos e bubalinos, caso contrário o proprietário está sujeito à multa e fica impedido de movimentar seus animais além das fronteiras da propriedade, já que não poderá emitir a Guia de Trânsito de Animal (GTA), documento emitido e exigido pela Aged para que possa circular com seus animais.
Vacinação e Comprovação
Além de vacinar, o criador deve comprovar a vacinação contra a febre aftosa em um dos escritórios da Aged, apresentando a nota fiscal da compra da vacina.
Aged/Chapadinha
O escritório da unidade regional Aged/Chapadinha - fica localizada na Avenida Presidente Vargas, 971 - bairro Corrente - Fone (98) 3471-1118
A campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, teve seu período de aquisição de vacinas prorrogada até o dia 10 de dezembro, sendo que a comprovação da vacina nos escritórios findam no dia 23.
"O proprietário que deixar de vacinar o seu gado será multado em R$ 5,00 reais por cabeça e mais R$ 200,00 reais se não comprovar a vacinação no período oficial da campanha. Ainda, o nome do criador inadimplente será encaminhado para o Ministerio Público e poderá entrar na dívida ativa do Estado e ter o CPF bloqueado. Além disso, o criador que não vacinar no periodo da campanha será enquadrado no serviço de vacinação oficial tendo que pagar R$ 2,00 reais por cabeça - isto, para aqueles que possuem até 50 animais cadastrado; R$ 2,50 reais por cabeça - de 51 a 300 animais; e, R$ 3,00 reais por cabeça - àqueles que tiverem acima de 300 animais" - esclarece José Ivo Souza, gestor regional da Aged/Chapadinha.
"Então, o criador que tem 10 animais compra a vacina hoje no valor de R$ 22 reais, após a campanha ele irá pagar R$ 200 + 50 + 25 = 275 reais, além de comprar a vacina no valor de 22 reais logo ele terá que pagar 295 reais. Será que compensa deixar de vacinar no período oficial?" - ressalta José Ivo.
Segundo o gestor regional da Aged/Chapadinha, José Ivo Souza, o criador que não realizar a vacinação dos animais será considerado inadimplente e poderá ser multado.
Ivo explica o procedimento adotado pela Aged para os criadores que não vacinarem os rebanhos dentro do prazo. “Será feita a busca do inadimplente. Ele recebe uma notificação para que compareça ao escritório. Também é emitido um laudo de infração, porque ele infligiu a Lei. Após o pagamento da multa, deve ser feita a compra da vacina e por fim a vacinação”.
Enquanto a imunização dos animais não for realizada, o criador fica impedido de transitar com os rebanho e emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA). “Eles não podem participar de feiras, levar o produto para o abatedouro e nem pegar a declaração de ficha sanitária”, esclarece o gestor regional. A compra da vacina pode ser feita até o próximo dia 10 e a declaração até o dia 23 nos escritórios das regionais, sem multas.
O estado do Maranhão foi reconhecido como área livre de febre aftosa com vacinação, em meados deste ano. Contudo, é preciso continuar imunizando o rebanho. “Se reduzirmos o nível de vacinação podemos perder o status de livre de trânsito e vão surgir as barreiras. Isso prejudica toda a comercialização dos rebanhos”, destaca José Ivo.
*Com informações da Ascom/Aged e Imirante
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