Enquanto posa de vítima para seus seguidores o ex-prefeito Isaías Fortes é citado num episódio de suborno de autoridades e corrupção eleitoral. O Jornalista Décio Sá (O Estado do Maranhão) conta como o fato teria acontecido.
“A direção do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão divulgou na ontem, sexta-feira (9), informando estar tomando providências no sentido de apurar notícias publicadas na imprensa dando conta de “acontecimentos graves envolvendo magistrados que se encontram investidos na função de juízes eleitorais”.
Aconteceu o seguinte: no início do mês o Jornal Pequeno denunciou, sem citar nomes, que um candidato a prefeito teria cobrado publicamente, diante do procurador regional eleitoral José Leite Filho, um juiz da Corte por ter pago por uma decisão e não ter obtido o resultado almejado. Por conta disso, o magistrado teria sido obrigado a devolver o dinheiro.
Em nota divulgada ontem (9), o procurador negou o fato. Afirmou que se tivesse presenciado o episódio o procedimento seria a prisão em flagrante dos envolvidos. Mas é comentário geral na cidade e no próprio TRE que o caso realmente ocorreu. Não com o juiz, mas envolvendo um assessor seu.
É fato porém que o juiz foi chamado pela presidente do TRE, Cleonice Freire, e pela corregedora Nelma Sarney, para devolver o dinheiro. A parte em questão seria o ex-prefeito de Chapadinha Isaías Fortes (PP). Como as desembargadoras não têm poder sobre os colegas do tribunal, as denúncias serão apuradas pelo ministro Félix Fischer, corregedor do TSE. Segundo fui informado são dois membros do TRE alvos de investigação por parte da Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral.
Na útima quarta-feira (7), o desembargador decano do Tribunal de Justiça, Bayma Araújo, me concedeu entrevista, divulgada na rádio Mirante AM, onde denunciou o episódio. Hoje o presidente da Associação dos Magistrados, juiz Gervásio Protásio Júnior, cobrou apuração rigorosa das denúncias feitas pelo desembargador.”
“A direção do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão divulgou na ontem, sexta-feira (9), informando estar tomando providências no sentido de apurar notícias publicadas na imprensa dando conta de “acontecimentos graves envolvendo magistrados que se encontram investidos na função de juízes eleitorais”.
Aconteceu o seguinte: no início do mês o Jornal Pequeno denunciou, sem citar nomes, que um candidato a prefeito teria cobrado publicamente, diante do procurador regional eleitoral José Leite Filho, um juiz da Corte por ter pago por uma decisão e não ter obtido o resultado almejado. Por conta disso, o magistrado teria sido obrigado a devolver o dinheiro.
Em nota divulgada ontem (9), o procurador negou o fato. Afirmou que se tivesse presenciado o episódio o procedimento seria a prisão em flagrante dos envolvidos. Mas é comentário geral na cidade e no próprio TRE que o caso realmente ocorreu. Não com o juiz, mas envolvendo um assessor seu.
É fato porém que o juiz foi chamado pela presidente do TRE, Cleonice Freire, e pela corregedora Nelma Sarney, para devolver o dinheiro. A parte em questão seria o ex-prefeito de Chapadinha Isaías Fortes (PP). Como as desembargadoras não têm poder sobre os colegas do tribunal, as denúncias serão apuradas pelo ministro Félix Fischer, corregedor do TSE. Segundo fui informado são dois membros do TRE alvos de investigação por parte da Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral.
Na útima quarta-feira (7), o desembargador decano do Tribunal de Justiça, Bayma Araújo, me concedeu entrevista, divulgada na rádio Mirante AM, onde denunciou o episódio. Hoje o presidente da Associação dos Magistrados, juiz Gervásio Protásio Júnior, cobrou apuração rigorosa das denúncias feitas pelo desembargador.”
Comento:
É pouco provável que essa história acabe com alguma punição aos envolvidos pela dificuldade de se provar fatos dessa natureza. O “injustiçado” Isaías de agora entra em conflito com a sua trajetória, quando até um cabo eleitoral dele foi condenado por haver invadido o cartório e subtraído meia dúzia de urnas cheias de votos, em 1988. Do fato inteiro a única coisa inusitada foi a suposta devolução do dinheiro uma vez que não se conseguiu satisfazer o comprador – mais eficiente que o PROCON.