GH Marmoraria & Vidraçaria

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segunda-feira, 19 de março de 2012

Chapadinha tem a primeira instituição direcionada às mulheres

*Por: Brendha Gomes

Diz um ditado que metade da população do mundo são mulheres, e a outra metade são filhos dessas mulheres. Apesar de poético, o ditado confirma uma estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que diz que mais da metade da população brasileira é composta por mulheres. Elas foram conquistando aos poucos seu espaço, tornaram-se além de mães, mulheres de negócios, chefes de famílias e com isso ganharam independência.


Neste mês de março, todo o esforço dessas mulheres batalhadoras ganha mais evidência pela passagem do Dia Internacional da Mulher, comemorado no último dia 08 de março. Mas apesar das mudanças significativas, ainda existe desigualdades e muiras delas continuam em luta de espaço.


Recentemente, em Chapadinha, foi criado a Associação de Mulheres de Chapadinha (AMC) que além de abrir espaço para discussões sobre o assunto, reúne mulheres de diversas áreas, como assistentes sociais, advogadas, professoras, psicopedagogas, entre outras. Para a presidente da AMC, Dra. Motinha Sousa, a ideia de criação partiu da necessidade do município ter um órgão que tratasse desses assuntos com responsabilidade e compromisso. “A cada dia a violência contra a mulher cresce mais. Apesar de termos a Delegacia da Mulher, no município, hoje não temos outro órgão direcionado a essa classe. Tem um Conselho da Mulher, mas que na prática nunca foi implantado" - disse ela.

A AMC foi fundada no início de janeiro último, e duas vezes aos mês as integrantes, que hoje somam 19 mulheres, entre elas, Dra. Meuseana Almeida, Dra. Murta, Dra. Adriana Cunha e a Profª Ana Paula Passos, reúnem-se para discutir os mais diversos assuntos relacionados ao universo feminino.


Para Ana Paula, que é diretora de comunicação do grupo, a associação trouxe uma nova visão às mulheres chapadinhenses. “Essa Associação veio para ajudar, defender, conversar com as mulheres que se sentem reprimidas pelo passado ou por algum trauma” salientou. A professora fez questão ainda de frisar que participar de um grupo assim é como formar uma grande família, onde todas se ajudam.


As mulheres interessadas em fazer parte da Associação, podem procurar pela presidente, ou mesmo a professora Ana Paula e conferir o trabalho que ali vem sendo desenvolvido.


*Extraído do Jornal (impresso) Local Notícias

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