Douglas Assunção Nojosa |
O representante do Ministério Público afirma que, após inspeção no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Chapadinha, realizada em conjunto com o juiz de direito da 1ª Vara da comarca, foi constatada a superlotação das celas, ocasionando as precárias condições sanitárias no ambiente.
Segundo Douglas Nojosa, o problema assume maior gravidade já que o Centro de Detenção Provisória de Chapadinha, por ser regional, recebe detentos de outras comarcas, inclusive condenados definitivamente, “sem que disponha de condições satisfatórias de atendimento”.
No ofício, o promotor de Justiça, após lembrar que representantes da própria Secretaria de Segurança estiveram em Chapadinha, em 2010, quando foi acertada a reforma no Centro de Detenção e a elaboração do projeto do Complexo Prisional, determinou o prazo de oito dias para que o secretário de Segurança se manifeste sobre o pedido.
Caso nenhuma providência seja adotada, o membro do Ministério Público garantiu que irá adotar “as medidas judiciais que o caso está a exigir, no sentido de preservar os direitos humanos dos detentos, com o devido respeito às suas integridades físicas e incolumidade da saúde mental”.
CCOM-MPMA
Foto: Sousa Neto
Foto: Sousa Neto