quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Notícias da Paróquia

1- Não sabemos ainda o dia da chegada do Pe. Cesáreo, o novo sacerdote que vem de Angola juntar-se à comunidade sacerdotal dos Missionários da Boa Nova que trabalham em Chapadinha. Espera a liberação do Governo do seu país para sair para o estrangeiro. Já tem todos os documentos exigidos.

2- Várias são as pessoas que vêm ao Cartório Paroquial pedir para mudar nomes em certidões de Sacramentos recebidos, sobretudo do Matrimônio, para o cônjuge viúvo receber o benefício do INSS. Sabemos quanto seria útil esse documento retificado, mas como é difícil mudar um documento no civil, o mesmo se passa com os documentos da Paróquia. Não podemos mudar nomes sem elaborar processo rigoroso que dá trabalho e custa tempo. E, ordinariamente, são todos os nomes de todas as pessoas e datas que deviam ser retificados. E com a agravante que essas datas e nomes são as primeiras e as mais legítimas. Podemos, sim, se for fácil a comprovação, passar um documento assinado pelo Pároco, como são conhecidas as pessoas e usavam nomes diferentes no civil e nos documentos da Igreja.

3- Começou a Preparação para o Crisma. É um grupo de 150 pessoas. As reuniões vão ser feitas aqui na Matriz e no Areal. Lembramos que pessoas não crismadas começarão a ter dificuldade em receber licença para serem padrinhos. Também pessoas em situação irregular, perante a Igreja, no seu casamento não poderão receber o Sacramento da Confirmação.

4 –Embora poucas, ainda há cartilhas da Campanha da Fraternidade que servirão para as reuniões e para a via-sacra que deve ser feita, todas as semanas nas igrejas e capelas dos bairros.

5 – Temos pena, mas a continuar a ser usada a Praça da Matriz para jovens virem divertir-se com skate, teremos que fechar os portões da Praça. É que esses instrumentos que são, de vez em quando, impulsionados ao ar, ao cair, quebram os mosaicos das passadeiras. 

6– Lembramos que começa esta semana a matrícula da Catequese.

  
FALECEU Pe. MANOEL PRESTES DE LIMA

A gratidão  é a mais bela flor do jardim das virtudes humanas. P. Prestes (como todos o chamavam!) trabalhou em Chapadinha, como Pároco, 12 anos. Viagens ao interior com desobrigas, celebrações, cuidado pela Paróquia... por tudo isso Chapadinha lhe fica a dever muito. Por isso, aqui lhe deixamos o preito de nossa homenagem, a gratidão de todos e a prece de nossa fé pelo seu eterno descanso. Manoel Prestes de Lima nasceu em Brejo a 06 de Fevereiro de 1929, filho de uma família profundamente cristã a quem Deus deu onze filhos. Entrou no seminário do Arcebispado de S. Luis e foi ordenado sacerdote a 08 de Dezembro de 1953, em Brejo. Passou seus primeiros anos de sacerdócio como coadjutor nas Paróquias de Morros e Tutóia. Depois foi nomeado vigário de Buriti e em 08 de Março de 1964 entrou em Chapadinha como Vigário, ministério que exerceu até 09 de Setembro de 1976. Abandonou o ministério sacerdotal e casou com Francisca das Chagas Almeida Lima, com quem teve dois filhos.

Pediu dispensa do ministério sacerdotal, legalizou oficialmente sua situação na Igreja, recebendo o sacramento do Matrimônio na Igreja de S. João Batista em S. Luis a 29 de Janeiro de 1983. Foi professor no colégio Bandeirantes em Chapadinha. Depois transferiu-se para S. Luis afim de acompanhar seus dois filhos durante o tempo de estudo. Aí foi também professor de latim e outras disciplinas. Veio residir definitivamente na nossa cidade, no seu sítio, em Terras Duras, onde passou os seus últimos anos e veio a falecer a 31 de Janeiro de 2011. Permaneceu sempre fiel a seus amigos, muito dedicado à família, vivendo discretamente. De fácil convivência, bom conselheiro e sem azedume da igreja que serviu como sacerdote por vinte e três anos. Abandonou o ministério sacerdotal, mas não se afastou da prática religiosa.

Foi convidado a ocupar uma função na igreja brasileira (do capa verde), mas não aceitou e sempre permaneceu homem de oração e de freqüência dos atos litúrgicos. Como Pároco de Chapadinha cedeu a Casa Paroquial para residência das Irmãs da Caridade, comprou e residiu na casa que hoje é da Pastoral da Criança. Arranjou a Matriz depois de um forte ciclone que arrancou as placas de zinco, com que era coberto o templo. Na sua época, surgiram as capelas do Areal de propriedade do sr. Zuzu e a capela do Bairro da Cruz. Possuiu uma livraria e, embora tenha acabado com a escola paroquial, foi sempre dedicado ao ensino, tendo para isso construído, mais tarde, um edifício em Terras Duras. Sejamos gratos a Deus e a este sacerdote que serviu a igreja durante vinte e três anos, sendo doze em Chapadinha, onde administrou sacramentos a muitos aqui presentes.Chapadinha tem bairros e ruas com o nome de pessoas que nunca aqui viveram e nada fizeram por esta terra. E pessoas como P. Valter de Castro Abreu e P. Manoel Prestes de Lima mereciam ser lembrados para a perpetuidade por algum gesto de gratidão. 
                                                                                            Paz à sua alma.

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