À primeira impressão, é de que seja uma foto de um rio, né mesmo? Mas, não é. Esta é a Rua(?) Edésio Vieira, no bairro Corrente, após a chuva da tarde da última sexta-feira (17).
Irei aqui, reproduzí, uma matéria postada no dia 17 de novembro último, neste blog (reveja clicando aqui). Só tem um porém: as fotos são atualíssimas, pois foram captadas nesta sexta-feira (17) após a chuva que caiu no final da tarde.
É sempre assim. Em alguns casos, a chuva ao invés de alívio é sinônimo de transtorno. Isso porque as pessoas que vivem em bairros periféricos do município são as que mais sofrem com a falta de infraestrutura, como a pavimentação poliédrica (calçamento) por exemplo. Em bairros como o do Japão e Corrente (neste, no trecho conhecido por "Baixão do Sapo") entre outros, a situação é sempre a mesma. Em dias quentes e secos eles sofrem com a poeira, o que acomete as crianças com problemas respiratórios. Já quando chove, o problema é a lama que obstrui algumas ruas e que invade algumas casas. A população se queixa da falta de vontade política das autoridades em resolver o problema, visto que essas ocorrências acontecem há anos, consecutivamente. Segundo alguns moradores, sempre no período chuvoso aparecem alguns vereadores prometendo a resolução do problema, mas fica só na promessa.
Casa situada na Rua (?) Vereador Frederico (esquerda) fica 'ilhada' no período chuvoso.
As imagens mostram a Rua (?) Edésio Vieira, no trecho "Baixão do Sapo", que quando chove recebe toda a água vinda da avenida Presidente Vargas. Acontece que quando chega neste ponto, a água perde força do seu percusso, acumulando, e formando uma imensa poça d'água, o que compromete ao perigo, a possível queda de casas, como que aconteceu no ano de 2007, quando 8 casas caíram, e uma criança morreu afogada, por ocasião do período chuvoso, neste perímetro.
Nesta foto, nota-se que a casa de uma senhora (canto esquerdo) - também, fica 'ilhada' quando chove - Travessa Oliveira Roma.