Reclamando o não pagamento do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, o Sindicato dos Servidores Públicos de Chapadinha (SindChap) resolveu iniciar, na manhã desta segunda, 03 de agosto, uma paralisação. O órgão de classe esperava receber os vencimentos de julho, que foram pagos no último dia 21, com as melhorias previstas no Plano, o que terminou não acontecendo.
De acordo com o SINDCHAP, o movimento reconhece os avanços na política salarial, no relacionamento da prefeitura com os servidores e aposta na negociação para pôr fim ao impasse. Em matéria postada e seu site oficial, na Internet, a entidade ressalta a confiança na atual administração municipal: “Danúbia e Dr. Magno têm uma visão progressista de administração pública, não podem temer a voz dos trabalhadores. Confiamos neles para realmente garantir a implantação definitiva do Plano de Cargos Carreira e Remuneração dos Servidores”, disse o Sindicato.
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Administração se pronunciou em nota de esclarecimento, elencando conquistas da gestão da prefeita Danúbia com relação a melhoria salarial dos servidores.
Segundo a nota, houve a adoção do salário mínimo nacional, em fevereiro; pagamento do terço de férias no mês; implantação do piso nacional do magistério; pagamento de metade do 13º salário, em junho; manutenção dos salários pagos antecipadamente (dia 20 de cada mês); convênio para formação inicial dos servidores da educação; entre ostros que incidiram em aumento de 38,7% na folha da educação.
Ao abordar os motivos da paralisação a prefeitura informa que criou uma comissão, em 19 de maio, para corrigir eventuais falhas no antigo Plano de Cargos, que aguardaria a conclusão da análise para o envio à Câmara de Vereadores.
O informe oficial prossegue reafirmando o desejo de continuar negociando e avançando em melhorias para os funcionários. Porém chama a atenção para a responsabilidade da categoria para os prejuízos de toda a sociedade com a continuação do movimento.
A nota da prefeitura deixa claro que, agravado por queda nos repasses federais, os cofres públicos não suportariam qualquer aumento na folha de pagamento sem comprometer as conquistas enfatizadas anteriormente.
Foto: SINDCHAP