O prazo de vacinação contra a febre aftosa, na segunda etapa, foi prorrogado até o dia 15 de dezembro, segundo a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged). A prorrogação considera problemas por causa das condições climáticas, em virtude da intensa estiagem que assola o Estado, causando uma maior quantidade de queimadas.
Somente em outubro, foi registrado o maior índice de queimadas do ano, resultando em enormes dificuldades para a realização dos procedimentos de vacinação, com os pastos secos e uma menor quantidade de água, o que deixa o gado em condições muito frágeis.
A solicitação de prorrogação foi feita ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para que se tenha a garantia da vacinação de todo o rebanho maranhense.
“Decidimos pela prorrogação desta segunda etapa da campanha para não corrermos o risco de diminuir o índice recorde de cobertura vacinal, mantido na campanha passada, acima dos 98%. Assim, o trabalho de defesa e inspeção agropecuária no Estado manterá sua meta”, afirmou o presidente da Aged, Sebastião Anchieta.
Durante a primeira etapa da campanha de vacinação que ocorreu do dia 1º ao dia 31 de maio, foram vacinados 98.82% de bovinos e bubalinos e a expectativa, para esta segunda etapa, é de que sejam vacinados 100% de bovinos e bubalinos em todos os 217 municípios maranhenses.
A comprovação da vacinação contra a febre aftosa ocorrerá até o dia 30 de dezembro e deverá ser feita no escritório da Aged, onde o criador realizou o cadastro do rebanho. Para fazer a comprovação, o criador deve apresentar a nota fiscal de compra das vacinas e realizar a atualização do cadastro do rebanho junto à agência agropecuária.
O criador que não vacinar o rebanho está sujeito à multa de R$ 5 por cabeça de animal não vacinado. Quem vacinou o rebanho, mas não comparecer dentro do prazo a um escritório da Aged para comprovar a vacinação, também está sujeito a uma multa de R$ 400.
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