Texto e Fotos: Sousa Neto
Em postagem do dia 21 de outubro último, o blog da Digital Sat (de Bento Veridiano, morador do bairro Novo Castelo) noticiou uma chuva de granizo ocorrida no dia 18 de outubro, no povoado São José do Riacho Feio, localizado na zona rural do município, distante cerca de 20 km da sede. Segundo a nota, árvores foram arrancadas pelas raízes e antenas parabólicas foram danificadas devido a forte ventania e a queda de "pedras de gelo" que caíram junto com a chuva.
Na última segunda-feira (15), foi a vez do período chuvoso anunciar sua chegada nas localidades Lagoa do Cassó e Mato Grande, no vizinho município de Urbano Santos (distante 63 km de Chapadinha). Segundo noticia o blog de Urbano Santos (do sociólogo Iran Avelar), no Cassó choveu granizo, enquanto que no Mato Grande, uma grande ventania derrubou árvores e destelhou casas.
Nesta foto, nota-se que uma Van faz o retorno no topo da ladeira devido a impossibilidade de trafegar na via (rua Edésio Vieira, bairro Corrente - trecho conhecido como "Baixão do Sapo")
Aqui em Chapadinha, na tarde da última segunda-feira (15) caiu uma chuva "considerada". Não caiu granizo, mas...
É sempre assim. Em alguns casos, a chuva ao invés de alívio é sinônimo de transtorno. Isso porque as pessoas que vivem em bairros periféricos do município são as que mais sofrem com a falta de infraestrutura, como a pavimentação poliédrica (calçamento) por exemplo. Em bairros como o do Japão e Corrente (neste, no trecho conhecido por "Baixão do Sapo") entre outros, a situação é sempre a mesma. Em dias quentes e secos eles sofrem com a poeira, o que acomete as crianças com problemas respiratórios. Já quando chove, o problema é a lama que obstrui algumas ruas e que invade algumas casas. A população se queixa da falta de vontade política das autoridades em resolver o problema, visto que essas ocorrências acontecem há anos, consecutivamente. Segundo alguns moradores, sempre no período chuvoso aparecem alguns vereadores prometendo a resolução do problema, mas fica só na promessa.
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As imagens mostram a rua (?) Edésio Vieira, no trecho "Baixão do Sapo", que quando chove recebe toda a água vinda da avenida Presidente Vargas. Acontece que quando chega neste ponto, a água perde força do seu percusso, acumulando, e formando uma imensa poça d'água, o que compromete ao perigo, a possível queda de casas, como que aconteceu no ano de 2007, quando 8 casas caíram, e uma criança morreu afogada, por ocasião do período chuvoso, neste perímetro.
O que se espera com este prenúncio, é que as autoridades competentes tomem as devidas providências para solução do problema.