Em entrevista ao programa “Abrindo o Verbo”, da Rádio Mirante AM (São Luís), o presidente do Chapadinha Futebol Clube, Magno Bacelar (foto), pôs a culpa da vitória do Viana por 11 a 0 sobre seu time à falta de luz natural no Estádio Djalma Campos. Segundo o dirigente do Galo da Chapada, o árbitro Edilson Cardoso errou ao não interromper o jogo no momento em que o Viana já vencia por 2 a 0.
Para Magno Bacelar, a falta de luz aliada à pressão da equipe dona da casa fez o Chapadinha nem olhar a cor da bola. Segundo o dirigente, era impossível ver os gols do Viana. A única coisa que Magno Bacelar afirmou ter visto, foi o balanço das redes brancas. Mesmo com esta desculpa dada para os impressionantes 11 a 0, o presidente do Galo da Chapada afirmou que havia “armação” na partida entre Moto e Santa Quitéria, em São Luís.
- Fomos para Viana com o objetivo de vencer lá na cidade. Nós observamos que já tinha armação lá dentro de São Luís para querer botar o Moto na Primeira Divisão. Nós pensamos nisso e, mesmo assim, fomos jogar o segundo tempo. Tivemos boas oportunidades e o Viana fez dois gols. Agora, o restante dos gols que o Viana fez, foi exatamente naquele horário que não tava mais enxergando a bola. Era pro juiz ter interrompido a partida. E como o estádio não oferecia muita segurança porque estava superlotado e tinha poucos policiais lá, a pressão do time da casa foi enorme. Foi muito grande. E durante a pressão, nosso time não conseguia sair nem da defesa. Não deu nem pra gente ver os gols. Eu estava lá e só via o balançar as redes – disse.
Realmente, estava bastante escuro. Veja nas fotos de William Fernandes (Clique aqui! )
Segundo William, graças ao flash da câmera, dava pra ver alguns jogadores.
O presidente do Chapadinha ainda comentou que as acusações feitas pelo deputado Paulo Neto sobre o pagamento de R$ 50 mil aos jogadores do Galo da Chapada não são verdadeiras. Para Bacelar, o deputado “não tem moral e nem credibilidade” para realizar tais acusações. Ainda de acordo com Bacelar, Paulo Neto “está cuspindo no prato que comeu”, uma vez que o presidente do Chapadinha já havia apoiado o deputado em eleições anteriores.
- Este deputado, que está querendo se promover, não tem moral. Não tem credibilidade de atacar a direção do Galo da Chapada e de acusar os jogadores, porque ele se aliou aos nossos adversários políticos. Ele está cuspindo no prato que comeu. Não se trata de política neste momento. Ele está sendo um deputado leviano porque ele não tem provas - finalizou.
Paulo de Tarso Jr./Imirante.com