O secretário da pasta, Rogério Jung, diz que uma das alunas contou para a diretora da escola que se ofereciam para encher a garrafa d'água da professora e que colocavam água da privada, além de alguns comprimidos esmagados que traziam de casa.
Fonte: Diário Catarinense
Quatro meninas de 11 anos foram suspensas por dois dias após terem dado água da privada com comprimidos para uma professora beber em Jaraguá do Sul. Um Boletim de Ocorrência foi registrado e a Secretaria de Educação do município do Norte de SC deve definir na segunda-feira outras medidas que podem serão tomadas na escola.
Secretário diz que é preciso ter cautela: Para o secretário de Educação de Jaraguá do Sul, Rogério Jung, o fato é novo e isolado.
O secretário da pasta, Rogério Jung, diz que uma das alunas contou para a diretora da escola que se ofereciam para encher a garrafa d'água da professora e que colocavam água da privada, além de alguns comprimidos esmagados que traziam de casa. A história teria sido revelada na última terça-feira de agosto, 29, e nesse dia a escola municipal já registrou um Boletim de Ocorrência. No dia seguinte, fizeram uma reunião com direção, pais e alunas. Ainda segundo Jung, o Conselho Tutelar foi acionado mas ainda não se manifestou.
— Nós estamos mais preocupados com a professora que está psicologicamente abalada. Queremos preservar a professora e as crianças.
O secretário disse que as alunas não explicaram os motivos e que teriam feito isso mais de uma vez. A Polícia Civil disse ao G1 Santa Catarina que a educadora contou que passou a sentir um gosto estranho na água e comentou com os alunos. Segundo a polícia, a professora conversou com uma das meninas e descobriu que a água colocada com remédios na garrafa era para que a docente dormisse e não desse aula.
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O secretário diz que a professora continuou a dar aulas para a turma normalmente nesta semana. Na segunda, terão nova reunião para decidir o que devem fazer:
— Estamos vendo as medidas que podemos tomar. Mas depende muito do que a professora quer fazer. A gente não consegue entender de onde saiu essa ideia.
Jung diz que não quer expulsar as alunas para não "transferir o problema para outra escola ou entidade". Além disso, devem propor uma ação de conscientização em toda a escola.
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