Trata-se de um veículo com capacidade para
84 passageiros e até 300 km de autonomia.
Do IMIRANTE.COM, Com informações da Prefeitura de São Paulo/SP
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT), por meio da SPTrans, apresenta nesta sexta-feira (14), na Prefeitura de São Paulo, um ônibus elétrico alimentado por baterias inteiramente fabricado no Brasil. Trata-se de um veículo tipo Padron de 4 portas, com capacidade para 84 passageiros e até 300 km de autonomia.
As baterias são de fosfato de ferro (LiFePO4), que levam de 4 a 5 horas para serem totalmente recarregadas. Além disso, o ônibus possui motores elétricos embutidos diretamente nas rodas e sistemas auxiliares hidráulicos e pneumáticos, integrados através de uma rede de controle.
Isso significa que, em aceleração, o sistema consome energia das baterias tracionarias. Já nos momentos de frenagem, o sistema de tração transforma a energia cinética do ônibus em elétrica – e a armazena nas mesmas baterias.
O novo modelo, que opera com baixo nível de ruído e emissões zero, atende todas as exigências de acessibilidade como piso baixo, rampas de acesso e espaço para cadeiras de rodas, além de ser equipado com ar-condicionado, tomadas USB, Wi-Fi, entre outros itens.
O veículo traz o chassi da BYD, empresa chinesa de veículos elétricos e baterias que instalou uma fábrica em Campinas há cerca de dois anos e meio, e carroceria da Caio.
Já a SPTrans foi responsável pela adequação técnica necessária para atender as especificações contidas nas normas brasileiras ABNT NBR 15.570, NBR 14.022 e NBR 15.646 e no Manual dos Padrões Técnicos de Veículos, elaborado pela própria SPTrans.
A capacidade de produção anual da BYD é de 400 desses veículos por ano. Atualmente, existem dois ônibus em operação na cidade que são totalmente movidos a bateria, ambos importados da China. Vale ressaltar que a SMT está finalizando o edital de uma nova licitação para o sistema de transporte coletivo, que incluirá metas claras para a adoção de energias renováveis na frota.
A SPTrans também estuda modelos mais adequados e factíveis de combustível limpo que devem ser adotados, conforme o cronograma de renovação da frota e a partir da licitação.
A tarefa envolve um trabalho conjunto da Secretaria de Mobilidade e Transportes com outras pastas do governo, o Ministério Público e, também, diálogo com representantes da sociedade civil por meio do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito.
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