
Acompanhava Grachal (foto) o seu assessor, Ermildo Barbosa, o "Branquim", tido como provável substituto numa esperada nova eleição em Mata Roma.
O dinheiro para as passagens dos dois - R$ 3.360,00 - saiu dos cofres públicos do Estado, mais precisamente bancados pela Casa Civil do então governo Jackson Lago (PDT), chefiada pelo seu primo Aderson Lago.
Aderson é o principal aliado de Grachal. Ermildo chegou a ser seu assessor na Casa Civil.
Tradução lógica: Aderson Lago usou dinheiro público para ajudar seus aliados a defender interesses particulares.
Tradução lógica: Aderson Lago usou dinheiro público para ajudar seus aliados a defender interesses particulares.
Grachal, Branquim e Aderson já são investigados pela Comissão de Investigação de Crimes Contra o Erário Estadual (CICCEE) no escândalo “Ópera-Prima” - que, segundo a polícia, desviou dinheiro público para pagar o ex-deputado pela sua candidatura “laranja” nas eleições de 2006.
O esquema de liberação de passagens para aliados está sendo investigado em outra frente e consta do Relatório Nº 11/2009-AGAJ da Controladoria-Geral do Estado.
Segundo a investigação, Aderson Lago desviou nada menos que R$ 6,5 milhões em “passagens aéreas distribuídas irregularmente” e “fretamento de vôos sem comprovação de uso”.
Muitas dessas passagens foram liberadas para interesses particulares, como prova o caso de Grachal, constante do Processo nº 2957/08 em poder da CGE.
Fonte: Blog Marco D´Éça - Imirante.com