Roselma Lica e Gracilene Almeida são produtoras beneficiadas com a compra dos produtos da agricultura familiar (Foto: Karlos Geromy) |
“Com esses editais vai aumentar nossa renda e produção. Vamos produzir sabendo que vamos ganhar. Vai melhorar nossa vida. Não paramos nosso trabalho, sempre estamos vendendo para o Governo e, assim, alimentando outras famílias que tanto precisam”, enfatizou a presidente da Associação de Quebradeiras de Coco, de Chapadinha, Gracilene Almeida. A instituição produz biscoito, bolo, sorvete, azeite, óleo e rapadura de babaçu – produtos adquiridos pelo Governo, que compõem as cestas do Comida na Mesa.
Chapadinha (MA) - Terça-Feira, 25.Maio.2021
Comunidades tradicionais quilombolas e indígenas são o público beneficiado com editais do Programa de Compras da Agricultura Familiar (Procaf), lançados pelo Governo do Maranhão. A solenidade ocorreu nesta segunda-feira (24), no Palácio dos Leões, com a presença do governador Flávio Dino. Na oportunidade, mais entregas do "Comida na Mesa", contemplando municípios maranhenses.
“Incrementamos as ações do programa Comida na Mesa, com a entrega do Vale Gás, das cestas de alimentos e, hoje, alcançamos mais uma meta com o lançamento dos editais. Com isso, vamos propiciar renda a essas comunidades produtoras e os produtos adquiridos distribuir às populações que precisam. O programa vai prosseguir, pois estamos vendo os danos sanitários e socioeconômicos da Covid-19 e, por isso, precisamos de programas como o Comida na Mesa”, frisou o governador Flávio Dino.
Os editais são destinados a povos e comunidades tradicionais maranhenses – quilombolas e indígenas – e integram as ações do Comida na Mesa, coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF).
“Em mais uma edição do Comida na Mesa, continuamos com a entrega das cestas. Hoje, lançando o edital do Procaf para as comunidades tradicionais indígenas e quilombolas, onde serão adquiridos produtos da agricultura familiar, garantindo renda aos produtores e comida na mesa de quem está passando fome”, disse o titular da SAF, Rodrigo Lago.
Os editais têm investimento de R$ 1 milhão, sendo que o Edital Quilombola beneficiará as associações do segmento (R$ 700 mil); e o Edital Indígena é destinado a associações e produtores individuais (R$ 300 mil). O Procaf tem o objetivo de garantir a compra da produção dos agricultores familiares. Os alimentos adquiridos vão para famílias em situação de vulnerabilidade, atendidas pela rede socioassistencial, além de hospitais e creches.
“Com esses editais vai aumentar nossa renda e produção. Vamos produzir sabendo que vamos ganhar. Vai melhorar nossa vida. Não paramos nosso trabalho, sempre estamos vendendo para o Governo e, assim, alimentando outras famílias que tanto precisam”, enfatizou a presidente da Associação de Quebradeiras de Coco, de Chapadinha, Gracilene Almeida. A instituição produz biscoito, bolo, sorvete, azeite, óleo e rapadura de babaçu – produtos adquiridos pelo Governo, que compõem as cestas do Comida na Mesa.
O Procaf possibilita a compra de alimentos da produção da agricultura familiar de povos e comunidades tradicionais, reforçando e estimulando as produções; além de garantir renda e trabalho ao segmento. A ação vai alcançar aproximadamente 65 indígenas e 25 associações de comunidades quilombolas. As inscrições iniciam na quarta-feira (24) e prosseguem até 25 de junho. Os editais estão disponíveis no site: www.saf.ma.gov/credenciamento.
Estiveram presentes durante o evento, o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares; os secretários de Estado de Comunicação Social (Secom), Ricardo Capelli, de Esporte e Lazer (Sedel), Rogério Cafeteira, de Igualdade Racial (SEIR), Gerson Pinheiro; o presidente do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma), Júnior Verde; o presidente da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp), Júlio César Mendonça; e o diretor geral do Detran-MA, Francisco Nagib.
Também acompanharam a solenidade, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto, e os deputados Adelmo Soares, Paulo Neto e Marreca Filho; e convidados dos participantes Roselma Licar (agricultora), Nice Aires (Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão/Aconeruq), Maria Antônia (Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu/MiQCB), Ângela Maria (Federação dos Trabalhadores Rurais do Maranhão/Fetaema), Cintia Guajajara (Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima) e Maria Helena (Articulação das Mulheres Indígenas do Maranhão/Amima).
Comida na Mesa
Durante esta segunda-feira, as cidades de Jenipapo dos Vieiras e Pedro do Rosário receberam as cestas básicas de alimentos, do programa estadual Comida na Mesa. Foram 1.610 cestas distribuídas. A ação tem foco no fortalecimento da segurança alimentar e junto com outras ações – como a venda de refeição a preços acessíveis, reforço à agricultura familiar com a aquisição dos alimentos a serem distribuídos, apoio à renda familiar com o acesso ao gás de cozinha e a distribuição dos alimentos a famílias em situação de vulnerabilidade – garante assistência às famílias de baixa renda e também impulsionam a economia.
O prefeito de Pedro do Rosário, Domingos Erinaldo Sousa Serra, o ‘Toca Serra’, parabenizou o programa de Governo. “É uma honra. O governador Flávio Dino vem desenvolvendo um trabalho no Maranhão ao povo que mais precisa, que é momento de pandemia. Quantos estão passando fome e essas cestas chegam na mesa de quem precisa. Só temos a agradecer ao Governo pelas obras que vieram e virão e pelas ações sociais que chegam a cada dia”, disse o prefeito.
“A cesta é de grande importância para a população que é muito carente e será beneficiada com os alimentos”, frisou o prefeito de Jenipapo dos Vieiras, Arnóbio de Almeida Martins.
Com esta entrega, ultrapassam as 440 mil cestas doadas pelo Governo do Maranhão, desde abril, às famílias maranhenses em vulnerabilidade social. As cestas de alimentos do Comida na Mesa são adquiridas com produtores da agricultura familiar e as distribuições coordenadas pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF), com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes) e da Secretaria de Estado de Governo (Segov).
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