Por: Mayron Regis
*Extraído do Blog Territórios Livres do Baixo Parnaíba
O grupo pernambucano João Santos, ergueu em menos de 40 anos, uma parte do seu império empresarial de açúcar e celulose nos municípios de Coelho Neto, Duque Bacelar, Caxias, médio parnaíba, Afonso Cunha e Chapadinha, médio munim, a custa de expropriações de milhares de hectares das mãos de agricultores familiares, de desmatamentos do Cerrado, da Floresta Amazônica e dos Babacuais.
O governo do Maranhão, através do Iterma, avalizou várias irregularidades por parte do grupo João Santos, como no caso da venda de três mil hectares de terras públicas para um plantador de soja em 2007, nos municípios de Buriti e Anapurus.
O grupo João Santos, incorre atualmente nas mesmas práticas ao vender mais de três mil hectares de Chapada no municipio de Buriti, ao André Introvini, sem que estejam esclarecidas as origens da documentacao da propriedade. Tanto o grupo João Santos, como o André Introvini, são useiros e costumeiros na arte da intimidação para que comunidades ou posseiros aceitem suas propostas. Querem por querem que as comunidades que vivem dentro da fazenda Brejão, ou sartem fora ou aceitem viver em 5 hectares. Quer dizer, o João Santos e o André Introvini podem usufruir de três mil hectares a vontade, enquanto que uma família tem que se contentar com cinco hectares.
Por conta desses fatos, o Fórum Carajás solicita que o governo do Maranhão faça a discriminatória na região do Belém e Brejão - município de Buriti, para tirar duvidas sobre a documentação existente; que os direitos das comunidades - ao redor e dentro da fazenda, sejam respeitados, ou seja, que não sejam remanejados; que nenhuma licença seja concedida para desmatar a fazenda; e que reconheça, como território tradicional extrativista e de extrema importância para a bacia do rio Munim.
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