A secretária de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Olga Simão, e o reitor da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Natalino Salgado, assinaram na manhã desta sexta-feira (1º), no prédio da Sectec (São Francisco), Termo de Compromisso que celebra a abertura de cursos de licenciatura nas disciplinas Química e Biologia, com 880 vagas, além da realização de pós-graduação em Petróleo e Gás. As inscrições serão divulgadas por meio da imprensa e de um edital para o vestibular.
Os cursos de Biologia e Química, licenciatura na modalidade ensino à distância, se estenderão aos 11 Centros de Capacitação Tecnológica do Maranhão (Cetecmas), instalados nos municípios de Açailândia, Barra do Corda, Brejo, Carolina, Caxias, Codó, Imperatriz, Pedreiras, Pinheiro, Santa Inês e São Luís, com duração de cinco anos, sendo utilizados os novos estúdios da Universidade Virtual do Maranhão (Univima). Já a pós-graduação de Petróleo e Gás será presencial em São Luís.
Segundo Olga Simão, as parcerias ocorrem no sentido de fomentar o cumprimento das metas da Sectec de qualificação profissional nos 11 Centros de Capacitação Tecnológica do Maranhão (Cetecmas) e junto à Ufma. Ela citou, entre outros trabalhos em conjunto com a universidade, o Centro de Empreendedorismo, cuja obra esta praticamente pronta.
Para o reitor da Ufma, Natalino Salgado, a parceria demonstra o compromisso que o Governo do Maranhão vem tendo, por meio da Sectec e da Secretaria de Educação (Seduc), com a formação e pós-graduação em áreas estratégicas. “É preciso que haja esta união, principalmente nesse momento em que o estado se desenvolve em potencialidades de investimentos e que há necessidade de profissionais qualificados”.
O termo de compromisso já é resultado da audiência da governadora Roseana com o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, em Brasília. Um dos principais assuntos tratados foi a escassez de professores com licenciatura plena em diversas áreas no Maranhão. Na ocasião, o ministro Mercadante afirmou total apoio para a formação de professores, inclusive na viabilização de abertura de mais vagas na universidade federal.
A carência, atualmente, se concentra no ensino médio, até pela exigência da formação superior, e compreende disciplinas como Língua Estrangeira (inglês e espanhol), Matemática, Química, Física e Biologia. Além da baixa oferta de cursos, a falta de ações para atração de universitários para essas áreas também foi apontada como uma das causas do problema.