No último dia primeiro de março, um grupo de companheiros do Núcleo de Defesa dos Direitos da Cidadania (NDDC) de Belágua-MA esteve na sede da Promotoria de Justiça da Comarca de Urbano Santos para ver a quantas andam denúncia de supostas irregularidades em convênio naquele município.
Amistosamente, o companheiro Ivan se dirigiu ao promotor Henrique Helder de Lima Pinho com a seguinte pergunta: "nós queremos saber se você pode nos dar uma certidão dizendo quais os procedimentos adotados?". Helder, prontamente respondeu: "desde quando eu te dei autorização para me chamar de 'você'?".
No que diz respeito às denúncias, o N. Promotor se ateve apenas a dar conselhos aos companheiros presentes, afirmando que "o caminho judicial é o pior caminho" e que os moradores deveriam "tentar resolver cobrando da administração de Belágua tendo em vista que o Prefeito da cidade é inexperiente". Em seguida, disse que "os próprios moradores deveriam buscar informações sobre o convênio.".
O excelentíssimo Senhor Nobre Promotor Helder chegou ao cúmulo de ameaçar retardar o processo do qual os moradores buscavam informações, voltado atrás em seguida.
Depois dos questionamentos, Ivan justificava aos demais companheiros que "chamar o promotor de você não é nenhum crime pois este é um pronome de tratamento legal que não é proibido". Ao ouvir isto, o Promotor transformou-se e transtornou-se, dirigindo-se a Ivan ordenando: "Sai da sala que tu é um pilantra, e mau caráter, não sei onde estou que não te encho de porrada".
E em seguida, o Excelentíssimo deu um empurrão em Ivan botando-o para fora da sala aos empurrões, na frente de várias testemunhas.
Oito moradores do Povoado Pau Ferrado II, Belágua-MA testemunharam todo o acontecimento.
Ao sair da promotoria, o grupo foi até a delegacia de polícia de Urbano Santos, onde registrou Boletim de Ocorrência.
É, Excelentíssimo Senhor Nobre Promotor de Justiça Titular da Comarca de Urbano Santos Dr. Henrique Helder, você tem demostrado que já não reúne condições de permanecer nessa Comarca, já sendo ameaça até contra a integridade física das pessoas que buscam atendimento do MP-MA.