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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Chapadinha já conta com os serviços da farmácia Popular do Brasil

Fotos: Sousa Neto
A solenidade de inauguração aconteceu na manhã desta quinta-feira (19), e contou com a participação da Prefeita Municipal, Danúbia Carneiro, Secretários, Autoridades locais e do Técnico da Fundação Oswaldo Cruz, Henrique Fisher.
A Farmácia Popular é um programa do Governo Federal e já existe nas principais cidades do país, dirigido à comunidade em geral com medicamentos até 90% mais barato em relação às outras. A única condição para adquirir os remédios é apresentar a receita médica ou odontológica. Uma medida que visa evitar a automedicação.

A farmácia conta ainda com um farmacêutico durante todo o expediente, no caso da unidade de Chapadinha a profissional responsável é a Drª Zenith Almeida e o substituto Drº Alfeu Mesquita.

O Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz são os idealizadores do programa, Farmácia Popular do Brasil. É a Fundação quem adquire os medicamentos, e o valor arrecadado com as vendas dos remédios são enviados para a conta da mesma. Já os funcionários foram recrutados pela Prefeitura Municipal.

Na farmácia podem ser encontrados 96 itens, que foram escolhidos com base nas doenças que mais atingem a população, como a hipertensão, diabetes, úlcera gástrica, depressão, asma, infecções e verminoses, cólicas, enxaqueca, queimaduras, inflamações, anticoncepcionais e outros.
Chapadinha ganha Farmácia Popular
A primeira unidade da Farmácia Popular, no município de Chapadinha (MA), foi inaugurada nesta quinta-feira, dia 19. Essa é a 23ª unidade no estado, com capacidade para atender cerca de 91 mil pessoas. Na nova instalação, foram investidos R$ 50 mil para adaptação do espaço físico, além de móveis e equipamentos cedidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde. O município receberá um incentivo mensal de R$ 10 mil para a manutenção da nova unidade.

Ao todo, o Brasil conta com outras 506 farmácias populares. São 398 municípios atendidos pelo programa - que beneficia cerca de 88 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde é implantar mais 106 unidades até 2011. Os remédios, produzidos em laboratórios públicos e privados, são comprados pela Fundação Oswaldo Cruz. Dessa forma, é possível obter uma redução de até 90% no preço dos produtos em relação ao mercado.
São oferecidos 107 tipos diferentes de medicamentos entre frascos, cartelas, bisnagas, injetáveis e preservativos masculinos, todos de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) que considera as prioridades nacionais de saúde, segurança, eficácia terapêutica, qualidade, além da disponibilidade de produtos. Os cinco remédios mais procurados são sinvastatina (redutor de colesterol), omeprazol (contra gastrite), atenolol (tratamento da hipertensão), ácido acetilsalicilico (analgésicos e antiinflamatórios) e metformina (antidiabéticos orais).
Para aderir ao programa, basta que a prefeitura preencha e encaminhe ao Ministério da Saúde a proposta de adesão e termo de compromisso, ambos disponíveis no portal do ministério: http://www.saude.gov.br. Serão habilitados somente municípios pertencentes aos territórios de cidadania, cidades com índice de desenvolvimento humano baixo, e com população superior a 40 mil habitantes.

REDE NACIONAL - Além das 507 farmácias populares, o programa mantém parcerias com farmácias privadas. Em toda a rede nacional, o programa conta com 5.428 estabelecimentos credenciados à Farmácia Popular. No Maranhão, são 44 farmácias conveniadas. Essas unidades possuem a marca “Aqui tem Farmácia Popular” e oferecem à população contraceptivos, medicamentos para o tratamento da hipertensão e diabetes com descontos de até 90%, mediante a apresentação da receita médica e do CPF do usuário no ato da compra.
Criado em 2004, o programa quer ampliar as ações de assistência farmacêutica e o acesso da população aos medicamentos, em especial os de uso contínuo como anticoncepcionais e os indicados para o tratamento de doenças crônicas. Com recursos próprios, o Farmácia Popular não visa ao lucro, já que os remédios são distribuídos a preço de custo, e não interfere nas ações de suprimentos para o SUS.

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