De acordo com Carlos Henrique Marques (foto), Chefe da Unidade Regional da AGED/Chapadinha, o criador que não vacinou seu rebanho está sujeito à multa de R$ 5,00 por cabeça de animal não vacinado. Quem vacinou o rebanho, mas não compareceu dentro do prazo a um escritório da AGED, para comprovar a vacinação também está sujeito a uma multa de R$ 400,00.
A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Pecuária (SAGRIMA), encerra nesta terça-feira (15) o período de vacinação contra a febre aftosa, nesta segunda etapa da campanha, que deveria ter sido finalizada no dia 30 de novembro, mas foi prorrogada até esta terça-feira, 15 de dezembro.
Para prorrogar o prazo de imunização dos rebanhos de bovinos e bubalinos no Maranhão, a AGED levou em consideração as condições climáticas, em virtude da intensa estiagem que assola o Estado, causando uma maior quantidade de queimadas, sendo que no mês outubro foi registrado o maior índice de queimadas do ano, resultando em enormes dificuldades para a realização dos procedimentos de vacinação, com os pastos secos e uma menor quantidade de água, o que deixa o gado em condições muito frágeis.
“Decidimos pela prorrogação desta segunda etapa da campanha para não corrermos o risco de diminuirmos o nosso índice recorde de cobertura vacinal, mantido na campanha passada acima dos 98%. Assim, nosso trabalho de defesa e inspeção agropecuária no estado também manterá sua meta, pois foi com o esforço e dedicação de todos que conseguimos a tão esperada certificação internacional de zona livre de febre aftosa”, destacou ainda o presidente da AGED, Sebastião Anchieta.
Durante a primeira etapa da campanha de vacinação que ocorreu do dia 01 ao dia 31 de maio, foram vacinados 98.82% de bovinos e bubalinos e a expectativa para esta segunda etapa é de que sejam vacinados 100% de bovinos e bubalinos em todos os 217 municípios maranhenses.
A comprovação da vacinação contra a febre aftosa, acontecerá até o dia 30 de dezembro e deverá ser feita no escritório da AGED, onde o criador realizou o cadastro de seu rebanho. Para comprovar, o criador deve apresentar a nota fiscal de compra das vacinas e realizar a atualização do cadastro do seu rebanho junto à agência agropecuária.
Fachada do prédio da Aged/Chapadinha
De acordo com Carlos Henrique Marques, Chefe da Unidade Regional da AGED/Chapadinha, o criador que não vacinou seu rebanho está sujeito à multa de R$ 5,00 por cabeça de animal não vacinado. Quem vacinou o rebanho, mas não compareceu dentro do prazo a um escritório da AGED, para comprovar a vacinação também está sujeito a uma multa de R$ 400,00.
Além disso, os animais não vacinados, ou que tenham sua vacinação pendente junto à AGED, não poderão ser transportados fora dos limites da propriedade rural, visto que o criador fica impossibilitado de receber as GTA’s (guias de trânsito animal), que permitem que os animais circulem pelo estado.
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