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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sobre Nulos e Audazes - Diálogos Sobre Política e Organizações

Imagem ilustrativa
Os “padres de Chapadinha” sempre que falam de exigência ética; moralidade no serviço público; necessidade de políticas sociais; transparência administrativa na prestação de contas; ou ainda, da ausência de qualidade nos mídia locais (sem generalizar...) por causa da sua propaganda mentirosa de conteúdo politiqueiro: são tidos como intolerantes e, sumamente, incompreensivos.

Mas os que vivem na irrealidade prodigiosa; esses sim, têm no dinheiro a prova da sua falta de coragem, e no medo o comodismo para enfrentar a injustiça social. Não somos meros fazedores de opinião.

Muitas vezes as réplicas, conselhos e sugestões passam bem dentro dos problemas, porque não são inventados à luz de gabinetes..., mas amadurecidos sobre a mudança da realidade pastoral e social. Alguns queriam uma igreja de sacristia. Obviamente esse tempo já passou. Há a necessidade de educar para o compromisso social da fé. A nossa auto-crítica não é auto-engano (livro fabuloso de Eduardo Giannetti). Sobre a prática (vai além dos gestos) de evangelizar através da radio A,B ou C... trata-se de Evangelizar (anunciar-denunciar-pronunciar... e não “ocupar”) com a Verdade; e não servir-se a si próprio, como manda a melhor “cartilha dos profissionais do ramo”. Temos Evangelho e não cartilha. Quem confunde, não distingue. Abundam puxa-sacos, sobram elogios em causa própria, falta seriedade, coerência e competência.

Sobre o trabalho de purificação da Memória, a tarefa é gigantesca e poderia até tornar-se desesperante. Sobre o passado de brutalidades, opressões e violações, a vários níveis dos direitos humanos (e também dos direitos divinos) o nosso trabalho, suor e lágrimas são reconhecidos. Não precisamos de espelho, púlpito, nem usamos água benta. Também reconhecemos louvores e mártires fora da igreja de raiz católica e sabemos aprender com tudo o que é humanamente edificante.

Muito significativa a atribuição de ônus (quando se vive aos pingos do bônus mensal ou a cada 4 anos... sabemos que não é o caso, e sabemos sobretudo que “À mulher de César não basta parecer séria”...) na expressão irônica “tempos mais mansos”, seguida do erro falho em psicanálise de usuário: “erraram os que tentaram demonizar os contrários”. Afinal quem é quem? Não foi a nossa identidade que mudou. Apenas se aperfeiçoou com os erros e contributos construtivos. Quem é que mudou de lugar, de ‘palanque’ político e esqueceu, rapidamente, tão ilustre currículo de lutas sociais?

Afirmar que “tanto a sociedade civil não é coisa preordenada para alcançar a santidade política”, é não saber distinguir que poderá não haver a pretensão de uma “política cristã”; mas servindo cristãmente, com todos os riscos da ação, de acordo com os valores da razão e da humanidade a crentes e não crentes, então sim, existe uma política cristã, melhor pode-se viver e morrer sendo considerado “político cristão”. Sobre o “resto” do parágrafo, é aquela questão de ver a ‘pontinha preta’ da mosca em camisa alva, no dia do casamento. Ou então trazer à memória a diferença entre cretino garantido, cretino subsidiário, cretino urgentil, cretino gerundivo ou até cretino descarado. Meras opiniões e preferências. Pior cego não é o que não vê... “É assim mesmo”(como !?). Grosseiro erro de “casting”.

No finzinho - caiu a toalha, será intencional? - sempre a referência inevitável ao “vil metal”. Afinal, não somos só nós, os tais que pensamos e criticamos o apego ao “vil metal”. Os ‘precoces paladinos’ da libertação social estão do nosso lado; ou só quando o ‘vil metal’ patrocina empregos, cabides eleitorais, matrículas em cursos universitários, depósitos de gasolina, festas, sorteios de carros (há oito anos...), etc, também deixa de o ser. Depois, aparece a foto da procissão com trio do ‘padrinho’ político, como se fosse a prova do pretenso crime ou então a passagem do ‘excremento’ a ‘pão do anjos’; quando ‘cai em ofertório’ (esse rojão foi bárbaro!?). Haja paciência! Falta é a muitos candidatos a políticos honestos a Vergonha! O maior incómodo não será precisamente esse... Não dependemos da ‘mamã institucional’ do “vil dinheiro”; não perdemos nunca a capacidade de denunciar a Corrupção Pública; e possa o Povo esperar e continuar a ver nas obras realizadas o “vil metal” convertido. O bom uso está na nossa consciência, e de todo o pai/mãe de família honestos. O mau uso está na ciência criminosa de ocultamento e enganação, que a corrupção política faz em Chapadinha!
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Por: Pedro José - Chapadinha (MA), 04-01-2010
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