WebNet

WebNet

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Há “caça-níqueis” e há “caça-verbas”!

“O olhar da paróquia sobre a realidade tem particularidades específicas:
1) - É um olhar contemplativo, uma análise feita com os olhos na mensagem cristã que nos aponta para o sagrado da história e para a dignidade humana. E com os pés na situação concreta. Deus e o ser humano estão presentes. Eles são para a Igreja o critério mais profundo de toda a averiguação. Deus tem um projeto, quis precisar das pessoas, dá-lhes responsabilidade. Quer uma sociedade humana e humanizante. A Igreja quer ser ativa e ativadora. Não alienante e alienadora.
2) - É um olhar comunitário. Somos muitos. Não depende de uma só pessoa, mas de multidões. É eco do pensar de muitos. Procura o bem comum, sem se deixar atolar em interesses próprios.
3) - É um olhar que se refere a Cristo, à sua Mensagem e à pessoa humana; à sua realização pessoal (salvação) e social (desenvolvimento). Não é um olhar desencorajador que leve à acomodação ou à passividade. Não acreditamos no desespero. É vocação nossa abrir as inteligências das pessoas à verdade e devolver à política objetivos éticos sem os quais ela vira mero cinismo pseudo-realista.
Nota-se que Chapadinha caiu no fundo do poço. Dizer que tudo está bem, é cinismo. A situação é dramática. A queixa anda na rua generalizada. O Município está abandonado, esquecido, desprezado. Porquê?
Fala-se em inadimplência. Casas populares que não foram feitas, ruas não construídas, projetos não acabados, praças esquecidas, obras começadas e paradas há muito... Materiais trocados, pisos de caminhos simplificados demais, poços não abertos... Porquê está acontecendo este abandono e as autoridades a correr constantemente para aqui e para acolá? As estradas do interior estão como ficaram no fim das chuvas do ano passado... Como se vai transitar em 2010? A continuar assim, não queremos que se repita o que aconteceu em anos anteriores: tudo ficou assim mesmo. Não devemos deixar piorar a situação.
A Paróquia vai começar uma série de reuniões para discutir esta problemática. E poderemos ir brevemente à rua. Chapadinha exige respeito, merece esforço, pede seriedade na administração. Não adianta intervenções otimistas, esperançosas, enganadoras, alienantes. Mesmo em meios de comunicação social bem pagos para alienar e a dar chance a outros que fizeram o mesmo e agora se estão aproveitando da má situação”.

Arquivo do blog