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quinta-feira, 26 de março de 2009

Preso em Chapadinha mandante da morte de vereador do sul do Pará

Policiais civis do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Polícia Civil do Pará, prenderam, na noite da última segunda-feira (23), em Chapadinha, interior do Maranhão, o comerciante Ézio Gonçalves Montes (foto), 42 anos, goiano, conhecido por “Ézio do Tato”. Ele é apontado como um dos mandantes da morte do vereador Gerson Elísio Cristo (PT), em 7 de outubro de 2006, em São Félix do Xingu, sul do Pará.
O acusado estava com mandado de prisão preventiva decretado pela Comarca Judiciária do município. Após ser preso, Ézio foi conduzido pelos policiais para a sede da Delegacia-Geral da Polícia Civil, e depois conduzido ao Presídio de Americano, em Santa Izabel do Pará, nordeste do Estado.

O delegado Miguel Cunha, diretor de Polícia do Interior, informou que “Ézio do Tato” é acusado, juntamente com o pai, o fazendeiro Joaquim Gonçalves Montes, conhecido por “Joaquim do Tato”, de mandar matar o vereador. Joaquim está foragido. A vítima atuava em defesa dos trabalhadores rurais. Esse fato é apontado como motivação do crime, pois os fazendeiros imaginavam que o vereador incitava ocupações de terras e, assim, passaram a persegui-lo. Gerson Cristo foi alvejado com três tiros na cabeça, no momento em que chegava em sua residência, no distrito de Vila Sudoeste, a 250 quilômetros da sede de São Félix do Xingu. Os autores do crime foram dois homens em uma moto. O primeiro acusado de envolvimento no assassinato foi preso em 29 de outubro de 2006, em Tucumã, sul do Pará.

Edimilson Folhas de Araújo, conhecido por “Biró”, é apontado como o homem que conduzia a moto.

O segundo a ser preso foi Jânio de Jesus Araújo, apontado como responsável pelos disparos contra a vítima. Ele foi preso em 2007, no bairro da Terra-Firme, em Belém, após ter o rosto divulgado nos jornais e ser denunciado por populares ao serviço Disque-Denúncia, fone 181, do Sistema de Segurança Pública. Em 11 de fevereiro deste ano, na fazenda Figueira Branca, em Nortelândia (MT), a Polícia Civil prendeu outro envolvido no crime. Trata-se do goiano Valtir Correia da Silva, 42, de apelido “Ducha”, acusado de agenciar a contratação dos pistoleiros. Os três acusados confessaram participação no crime e apontaram o fazendeiro “Joaquim do Tato” e o filho dele, “Ézio do Tato”, como mandantes. Conforme as investigações, o crime todo custou R$ 13 mil. Do total, R$ 8 mil, em dinheiro e cheques, foram usados para pagar os pistoleiros. O restante (R$ 5 mil) foi dado ao agenciador do crime.

Na época do crime, o inquérito policial foi presidido pelo delegado André Albuquerque, que identificou os acusados e solicitou à Justiça as ordens de prisão. Agora, a Polícia Civil está à procura de “Joaquim do Tato”. Denúncias sobre o paradeiro dele devem ser feitas ao fone 181 (Disque-Denúncia).

Conforme o delegado Miguel Cunha, diretor de Polícia do Interior, “Ézio do Tato” apresentava dois endereços diferentes. Um deles na Avenida Ataliba Vieira de Almeida, em Chapadinha (MA), e outro na rua 12 de Outubro, em Araguaína (TO). Ao delegado, Ézio alegou que, após o crime, fugiu para o Tocantins e depois seguiu para o Maranhão, onde residia. Sobre o crime, o acusado disse que iria se manifestar somente na presença de advogado. Ele vai responder, como co-autor, do crime de homicídio qualificado.
(Da Redação com informações da Polícia Civil).
Diário do Pará

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