Um consumidor de Chapadinha-MA, que prefere não se identificar, encontrou um objeto estranho dentro de uma garrafa de cerveja da marca Schin na noite desta terça-feira (21). O problema foi percebido antes de se abrir a garrafa.
Assim que pegou o vasilhame, o consumidor percebeu que havia algo de errado e não soube definir exatamente o que poderia ser o corpo estranho. O líquido estava com várias partículas e uma substância maior.
Para um consumidor pouco atento o objeto poderia até passar despercebido, já que a garrafa é escura. É somente contra a luz que o corpo estranho em meio ao líquido fica mais nítido.
“Fui abrir a garrafa e apareceu o que a gente chama em química de sólidos suspensos, parecia o corpo de um inseto. E eu falei, tem alguma coisa errada. Acho que deve ter algum problema no processo de fabricação, o que é bem preocupante devido aos coliformes fecais. Fiquei preocupado comigo e com todo mundo que está consumindo isso”, relatou.
Segundo as informações da tampa e do rótulo da garrafa, a cerveja é do Lote 8400592 - com validade até 18 de junho de 2014, e foi produzida e envasada pela Companhia de Bebidas Brasil Kirin (MA) unidade de Caxias (MA) - Rod. BR 316 - Km 556 - S/N.
Segundo normas da Ambev, nesses casos, é necessária uma análise técnica da garrafa para afastar a possibilidade de violação da embalagem, situação verificada em diversas outras ocasiões.
A empresa afirma que preza pela qualidade de todos os seus produtos e, por isso, mantém rigorosos processos de controle em todas as suas linhas de produção. "Quando ocorre qualquer reclamação, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) tem como procedimento padrão, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, substituir o produto para que o mesmo seja encaminhado para análise técnica", diz a nota enviada pela assessoria de imprensa.
De acordo com normas da Vigilância Sanitária, diante do acontecido, o consumidor pode formalizar a denúncia e o órgão encaminhará ao Ministério da Agricultura e Abastecimento, que responde pelas cervejas.
Em contato com o SAC, a atendente informou que "o ocorrido com o produto pode ter sido provocado devido ao armazenamento ou transporte incorreto do próprio estabelecimento onde foi efetuada a compra, ao qual o produto pode ter ficado exposto ao sol, chuva, local abafado ou até mesmo ter sido congelado e descongelado. Isso pode ter feito com que o produto criasse uma aglomeração dos próprios ingredientes causando essa sedimentação".
“Como foi informado que o produto permanece lacrado, o que podemos fazer é retirá-lo para uma análise para saber o que realmente ocorreu com ela e após a retirada nós levamos outra unidade com perfeitas condições de consumo" - concluiu a atendente.
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